Desde os primórdios a série Civilization, quando ainda se usava o sistema DOS, e franquia ainda não pertencia a 2K Games, mas desde então os jogos da série vêm tentando ensinar estratégias de sobrevivência e até de dominação mundial aos jogadores. Atualmente o game se encontra em sua sexta versão, nesse meio tempo muita coisa mudou e, principalmente, se aperfeiçoou.
Confira a evolução da franquia:
Jogabilidade/Guerras


Uma das coisas que me chamou a atenção logo de início é que Civilization VI está totalmente localizado no português do Brasil, e posteriormente a possibilidade de declarar mais de um tipo de guerra (isso é uma novidade na franquia): tomar terra, pra defender uma cidade, guerra de estado, guerra surpresa como a personagem da imagem fez, o que influenciará na forma como as demais civilizações verão você (isso deixa tudo menos linear e mais estratégico). Da mesma forma que você pode surpreender com um ataque, você também pode ser pego de surpresa e perder em instantes o que levou muito tempo para conquistar. Você observa o desenvolvimento de uma civilização quando alguns chegam em cavalarias, enquanto outros chegam em tanques de guerra em meio a um confronto (até chega a ser estranho de se ver).
E é aquela história de sempre, quanto maior a quantidade de elementos no cenário mais ele exigirá de sua CPU.
Visual


Se você já está totalmente familiarizado com as versões anteriores da franquia não sentirá mudanças tão significativas (o que muitas vezes é um problema). No entanto, algumas coisas estão diferentes, Civilization VI apresenta uma arte com visual que remete à aquarela, onde tudo é muito vivo com fidedignas variações entre noite e dia. Você pode escolher o período do dia que achar mais belo e travar nele se quiser (o entardecer é muito belo, mesmo), mas isso tira um pouco o dinamismo da coisa.
Os personagens, diferentemente de Civilization V, estão bastante cartunescos em seu estilo visual e animações, principalmente durantes as cenas de diálogo e com uma excelente dublagem, diga-se de passagem.
Novidades


Agora, além do sistema de trocas de moedas, também há a opção de fofocas, onde você consegue obter maiores informações das civilizações (seus planos, estratégias, ideias, dentre outros) podendo usar isso a seu favor para dominá-los por bem ou por mal (se bem que dominação nunca é algo bom). Também é a versão mais estratégica da franquia, pois temos mais possibilidades de elaborar diferentes estratégias de dominação e ampliação territorial (um exemplo é o sistema de ‘fofocas’ mencionado no tópico anterior).
Conclusão
Civilization VI, assim como é de estilo da franquia, vai bem além de se jogar apenas por simples diversão. O jogo exige conhecimento estratégico, competência para governar, um espírito ambicioso por dominação e muita paciência para suas coquistas (muita mesmo). O game é um prato cheio para os apreciadores da história do desenvolvimento do mundo (inclusive poderiam usar o game em algumas aulas de história, já que podemos colonizar até mesmo o Brasil). A forma como o jogo vai te ‘entregando’ o processo de evolução no decorrer da história respeitando a tradição de cada civilização, é envolvente. Sendo possível até chegar na era moderna (coisa que eu não consegui chegar nem perto, pois exige muito tempo de jogo, mas é possível) e isso é algo fabuloso.
O maior problema é para os novatos na franquia, pois irão demorar um bom tempo apenas compreendendo como funciona toda a mecânica de administração do jogo, e mais ainda para ampliarem seus territórios.
Se você possui um PC ou Mac, é uma pessoa paciente, e também é simpatizante do gênero de estratégias por turnos, Civilization VI é uma bela pedida.
Trailer oficial: