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Análise: Mogli – O Menino Lobo é remake brilhante e tecnológico do clássico de 1967

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A Disney possui um repertório de histórias e personagens invejável. Cada uma destas aventuras vividas por personagens marcantes, parecem se adaptar de forma excepcional a qualquer período da história do cinema. Lá na década de 60 as animações estavam em alta, e foi um grande momento para a Disney e para o cinema, eternizando incontáveis personagens pela maneira doce de se contar alguma aventura. Décadas mais tarde, estamos vivendo um momento em que a tecnologia é tamanha que chegou a hora de adaptar um dos maiores clássicos da empresa para um formato live action, mesmo que apenas um humano faça parte do filme.

Baseado no livro de mesmo nome de Rudyard Kipling, The Jungle Book foi um longa animado desenvolvido pela Disney em 1967, que mais tarde chegou ao Brasil com o nome de Mogli – O Menino Lobo, marcando a infância de muitas gerações por anos a fio. Agora, a Disney revive o clássico trazendo uma qualidade incrível para o cinema através de cenas em CG de alto nível, aliadas a uma interpretação perfeita de Neel Sethi como Mogli, além de um elenco de dubladores lotado de talento interpretando os animais queridos, que compõem o filme.

Animais ultra realistas

Mogli foi criado por lobos após ser encontrado na floresta por Bagheera, uma pantera negra que o levou para uma família de lobos, que o criou e ensinou a conviver com a natureza e a se comportar diante dos perigos que ela traz. No entanto, o tigre Shere Khan não ficou nada contente em ter um humano em meio a floresta, já que o histórico dos seres humanos é de destruição quando toca em algo da natureza. Então, ele dá um ultimato para Bagheera, dizendo que o garoto precisa sair dali ou ele irá matá-lo, impondo sua vontade a força.

Falando de lobos, pantera, tigre, e urso, já que Mogli encontra Balu, clássico personagem da história do Menino Lobo, parece que estamos falando de um filme bobinho, onde os animais são representados com efeitos desconexos. Porém, é totalmente o contrário. Mogli – O Menino Lobo traz, talvez, a melhor representação de animais falantes que o cinema já viu, com personagens muito realistas, com dublagens e atuações excelentes. Para se ter uma ideia, Bill Murray interpreta o urso Balu, Ben Kingsley vive Bagheera, Idris Elba faz o tigre Shere Khan com muita maestria e Christopher Walken é o Orangotango Rei Louie. Isso sem mencionar a Vingadora Scarlett Johansson no papel de Kaa, uma serpente altamente perigosa.

A Natureza é o personagem principal

O Diretor Jon Favreau (Homem de Ferro 1, 2 e 3) conseguiu captar o que há de mais interessante na história de Mogli: os perigos que o homem traz para a natureza, a linda relação do garoto com os animais, e como Mogli se adapta as situações que encontra em sua aventura. Outro fator de muito destaque é que o menino se mistura tão bem com os personagens em CG que cada nova cena se torna algo mágico – espere até ver a cena em que ele fica em cima de Balu no rio. E o mais importante é que depois de alguns minutos você passa a se importar com o que cada um dos personagens se torna para a história, sejam eles animais ou não. É um nível de realismo que você chega a pensar que realmente aquilo existe, seja pela movimentação perfeita de cada animal, seja pelos olhares muito expressivos que cada um deles dá. Você se vê envolvido muito rapidamente com toda a situação e com cada um dos personagens, mesmo o grande vilão Shere Khan, que é muito convincente em mostrar o quanto pode ser cruel, transmitindo o medo que um predador de seu porte deve transparecer.

O homem é o grande vilão da natureza, enquanto que os animais vivem em prol dela. Não há destruição se não há o homem. Porém, em meio a tantos predadores, o homem vira presa fácil em um ambiente que não está acostumado. Afinal, não somos predadores, apesar do poder de destruição que o ser humano carrega consigo. Mogli é um grande exemplo disso, ficando a mercê da sorte por diversas vezes enquanto percorre seu caminho pela floresta.

Um fime especial

Mogli – O Menino Lobo cumpre com duas propostas interessantes: ser uma nova roupagem para as velhas crianças dos anos 60, 70, 80 e até 90, trazendo um nível de nostalgia incrível, personagens memoráveis e atuações notáveis. Ao mesmo tempo, é uma ótima maneira de conseguir novos fãs para a excelente história de Rudyard Kipling, que é como o vinho e fica melhor, não importa quantos anos se passam e parece nova sempre que é recontada. Os tempos modernos fizeram muito bem para a produção do filme, como se os efeitos em CG caíssem como uma luva e a animação de 67, por melhor que ela seja, fosse uma versão beta deste incrível filme.

Mogli só não leva nota máxima pelo roteiro, que por vezes deixa a entender o que virá depois e acaba se tornando previsível, mas mesmo assim está muito longe de ser ruim. Porém, mesmo com a história de Mogli transpassando gerações, o que o novo filme da Disney tem de novidade é a profundidade que estes velhos e conhecidos personagens ganharam com o uso da tecnologia, trabalhando a favor da magia que a Disney sabe criar como ninguém.

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Ariel Souza

Já inventaram o PS4, o Xbox One, portáteis com jogos de console e até celular com capacidade de PC. E ainda tem gente me enviando solicitação de jogos no Facebook.

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