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Poderá uma nova Engine fazer a Infinity Ward deixar Modern Warfare no passado?

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Comparado a todas as tecnologias next-gen mostradas até agora, como a da Konami e sua Fox Engine, a tecnologia empregada em Call Of Duty é o mais modesto até aqui. A Infinity Ward admite que Call Of Duty: Ghosts irá rodar  no motor antigo, mas revisou a engine a tal ponto, que estão o chamando de um novo motor.

“É uma linha tênue quando você define um novo motor e implementa um motor já existente”, diz o Líder de animação Zach Volker. “À medida que desenvolvemos e acrescentamos recursos, quando é que podemos dizer que se trata de um novo motor? Porque é impossível desenvolver um novo motor a partir do zero em um ciclo de dois anos. Você precisaria de um exército de 200 engenheiros. Então, podemos dizer, ‘OK, quais são as coisas mais importantes? São aqueles que estão sendo atualizados de forma significativa? Tudo bem, então, temos um motor novo em nossas mãos. “

O fato é que novo COD se parece muito com as versões mais antigas, rodando em um PC high-endGhosts pode não ter o impacto visual de jogos que utilizam os novos motores demonstrados pela Square Enix, EA e Konami, mas parece se encaixar com a proposta da nova geração, com um visual que não deixa de ser impressionante, mas pode não sobreviver como uma referência para daqui a alguns anos.

Os novos recursos implementados na engine incluem mapeamento de deslocamento, que bane texturas planas através da criação de geometria 3D, a partir de imagens. Os resultados são impressionantes: imagens de rochas se tornam 3D com o pressionar de um botão. Então não há o ‘sub-D‘, uma técnica de renderização que eleva a contagem de polígonos para manter a integridade visual em momentos que o jogador se aproxima de algo, fazendo tudo parecer mais natural.

Os novos pacotes iluminação dentro do motor reescrito, geram uma melhor renderização em HDR, além de um espalhamento de subsuperfície, este último dando a pele dos personagens uma translucidez sutil, onde veias parecem saltar realmente na pele, ao invés de parecer como se tivessem sido pintadas na textura. Vários efeitos que antes serviam para esconder limitações gráficas, serão utilizados para manter a qualidade “de cinema” dentro do game.

O seu companheiro em Ghosts.

Estes novos truques implementados na engine, terão total reflexo no ambiente. Uma selva rajadas com densa vegetação, o ar úmido manchado pelos feixes de luz rompendo as árvores. Uma cena subaquática parece mais um documentário da vida selvagem, com uma floresta de algas e cardumes de peixes. Não é incrível, mas crível, algo longe de ser alcançado com a atual geração, onde uma vegetação densa parece real simplesmente porque existem muitas plantas, mas falta alguma coisa e parece que Ghosts conseguirá entregar isto.

A maior revolução (ou evolução) não está na tecnologia, mas no tom utilizado no novo game. Apesar das declarações do produtor executivo Mark Rubin, afirmando que a nova geração oferece “uma oportunidade única para reinventar Call Of Duty“, Ghosts se parece muito com qualquer outro COD em ação. A verdadeira mudança está no enredo, escrito por Stephen Gaghan, escritor e diretor de cinema, cujo roteiro de Traffic lhe rendeu um Oscar. O roteiro segue a premissa de que no futuro, os EUA estão em ruínas, destruído por um evento cataclísmico misterioso. Os heróis – apenas o jogador e seu irmão foram mencionado até agora por Volker – cresceram neste mundo em ruínas. “Ele mudou a América, tanto do ponto de vista físico e emocional“, explica Volker. “Fisicamente, aconteceram diversas batalhas, houve muita destruição e um monte de terra foi perdida. Do ponto de vista emocional, a América está abatida, seu ego é atingido e ferido, as costas contra a parede, e as coisas não parecem boas “.

Dado o fato de que em qualquer COD, a nação sempre se defendia a fim de evitar a destruição da América, a ideia de um EUA que não é mais dominante no planeta, parece ser a maior revolução do game, algo maior que texturas bem acabadas. No entanto, a melhoria do motor e história por si só não serão suficientes para reinventar uma série cuja jogabilidade está começando a mostrar sua idade. Algumas novas idéias serão essenciais para que a Infinity Ward alcance a reinvenção que eles prometem e que a série tanto precisa. Além do mais, Battlefield 4 está aí, com seus prédios sendo demolidos em uma Engine que já marcou sua época como uma das mais robustas até agora.

Nos resta esperar e torcer para que COD continue como uma referência nos FPS, e mesmo assim nos traga bons novos motivos para continuar gostando da série.

 

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Ariel Souza

Já inventaram o PS4, o Xbox One, portáteis com jogos de console e até celular com capacidade de PC. E ainda tem gente me enviando solicitação de jogos no Facebook.

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