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Análise | Ace Combat 7 evolui a franquia e entrega um belo jogo

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Ace Combat 7: Skies Unknown é o novo jogo da conhecida franquia de jogos de caça. A série já passou por quatro gerações de consoles e continua firme e forte. Claro que nem tudo que a Project Aces faz é um acerto, mas mesmo assim, Ace Combat é muito querido pelos jogadores do gênero.

A princípio, quando foi anunciado, Ace Combat 7 não atraiu tanta atenção do grande público, principalmente pelos jogos que foram anunciados com ele. Enfim, chegou o dia do lançamento e agora podemos dizer que o jogo surpreende e pode te divertir durante muito tempo. Uma boa parte dessa diversão vem do gameplay intuitivo.

Ace Combat 7 te leva às alturas e faz você se sentir como um piloto

Primeiramente, se tem uma coisa que Ace Combat consegue fazer é trazer suas emoções a tona com seu gameplay. O jogo te oferece duas opções de controle, sendo um simplificado e outro avançado. No segundo modo, cada uma das viradas no analógico faz você se sentir no controle da nave.

Em resumo, a cada virada brusca para se desviar de mísseis, manter a mira no inimigo ou evitar colidir com alguma estrutura, faz você vibrar como se estivesse dentro do cockpit. Foram várias vezes em que me senti como se estivesse em Top Gun ou algum filme do tipo.

É muito difícil um jogo assim “te colocar no clima” e conseguir manter isso durante todo o gameplay. A trilha sonora também é um ponto forte, utilizando até mesmo músicas de outros títulos da franquia, como o excelente tema de Ace Combat Zero: The Belkan War (PS2).

História não é lá essas coisas, mas ajuda

Infelizmente, um ponto em que Ace Combat 7 peca é em sua história. Mesmo que se trate de um conto sobre redenção, ele é contado de maneira fraca. Boa parte da história é vista pelos olhos de uma mecânica de aviões que, depois de presa, começa a trabalhar em aviões de uma nação em guerra.

Embora tenhamos alguns pontos e personagens interessantes, a maioria da história é descartável. Além disso, boa parte dos personagens envolvidos nessa narrativa parecem muito vazios e estereotipados.

A parte boa da história só engata mesmo após a metade do jogo, quando o jogador já não está mais tão interessado na narrativa. Mesmo que tenhamos alguns dos momentos mais memoráveis da franquia, a base da história ainda é fraca e não se sustenta ao longo de toda campanha.

Entretanto, devemos dar um certo destaque para o divertido modo multiplayer.

Multiplayer de Ace Combat 7 é divertido e frenético

Em suma, um dos grandes acertos deste novo título da franquia é o modo multiplayer. As verdadeiras batalhas dos céus aguardam os diversos jogadores que povoam os servers do game.

Contando com um modo “Cada um por si” e “Team Deathmatch”, Ace Combat 7 traz o multiplayer mais divertido que poderiam fazer. As batalhas sempre são entre oito jogadores, algumas com regras especiais, inclusive.

A diversão fica por conta das diversas manobras aéreas que deverão ser feitas para desviar de ataques e disparar contra os inimigos. Muitas vezes, algumas partidas são dominadas pelo caos, mas nada que tomar uma distância e disparar uns mísseis não resolva.

Além disso, as partidas são curtas, o que não torna as batalhas aéreas maçantes. Muitas vezes você já volta pro lobby já animado para mais uma luta.

O maior problema desse modo é, justamente, a sua falta de variedade. Só existem dois modos de jogo e com certeza seria mais interessante explorar outros tipos de jogo. Já imaginaram como seria 12 aviões divididos em três esquadrões competindo pela supremacia aérea?

Visuais fantásticos, mas não perfeitos

Os verdadeiros protagonistas do jogo são os aviões. Querendo ou não, os mais fanáticos exigem vários detalhes nas aeronaves. No fim das contas, Ace Combat consegue entregar belos visuais para os caças e cenários, mas deixa muito a desejar nos personagens da história.

Todos eles parecem muito artificiais e contrastam muito com o nível empregado nos cenários e aviões. No entanto, ele ainda não deixa de ser um jogo bonito. Vários efeitos de luzes ficam muito bem e o design de alguns cenários é bem criativo.

Um exemplo dessa criatividade é um mapa com uma tempestade elétrica. Os relâmpagos não são um mero efeito e acabam com os sistemas de seu avião se não ficar esperto.

Eu poderia falar o dia inteiro sobre como esse jogo surpreendeu, entretanto seria chover no molhado. Ele definitivamente é um dos melhores títulos da série e se tivermos novos games da franquia vindo por aí, esse com certeza é um bom modelo para se espelhar.

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Felipe Theophilo

Aparenta ser um jornalista comum, mas foi picado por um livro de RPG quando criança e desde então nunca mais foi o mesmo. Procura passar o tempo livre torturando seus jogadores na mesa ou explorando algum jogo na biblioteca.

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