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Análise: Deadlight Director’s Cut leva série pela primeira vez ao Playstation

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Mais um remaster, mas ao menos é a primeira vez em um console da Sony

Para alguns, Deadlight não é um jogo novo, pra quem tem um Playstation é. Lançado há 4 anos para o Xbox 360 e PC, o jogo traz o tão utilizado apocalipse zumbi, porém de uma forma um pouco diferente por causa da visão lateral proposta pela Tequila Works, produtora do jogo. Agora, com a onda dos remasters, a Deep Silver relançou o título como Deadlight: Directors Cut trazendo mais conteúdo e novos modos.

Um Homem Em Busca de Sua Família

Em Deadlight, vivemos a vida de Randall Wayne, um homem frio que não teme em matar pessoas que estão infectadas pelos zumbis e não sente muito ao fazer isso. Ele percorre as ruas de Seatle em busca de sua mulher e filha, que desapareceram sem muitas explicações.

Este fato é o maior foco do jogo, pois faz Randall não desistir de viver em todas as cruéis situações que passa no mundo devastado de Deadlight. O jogo tem uma pegada bem parecida com The Walking Dead, onde os zumbis são os monstros, mas os vilões acabam sendo os próprios humanos. E a referência não é a toa, pois há uma cena em Deadlight em que Randall fica preso em um local após um acidente e um personagem fala com ele através do rádio, o chamando de idiota e dizendo tudo que ele deveria fazer, exatamente como aconteceu na cena da primeira temporada da série da AMC quando Rick conheceu Glen. Porém, somente os mais atentos pegarão esta referência.

Um Machado Para a Todos Proteger

Apesar da visão lateral, Deadlight tem um bom sistema de combate utilizando um machado de bombeiros, o primeiro item de ataque que o jogador pode usar, armas de fogo, como uma pistola e escopeta e, por incrível que pareça, um estilingue, quando Randall chega até os esgotos também ficam disponíveis depois de um tempo.

Os ataques são realizados com o botão Círculo/B, enquanto que os tiros você executa ao direcionar usando o botão R (a alavanca direita analógica). Tudo é bem intuitivo, inclusive os pulos que são peça importante de um jogo de plataforma, apesar de algumas falhas e lentidão do personagem em momento importantes, como quando estamos correndo de um helicóptero em busca de viver.

O mais interessante do sistema de combate é o medidor de estamina, que deve ser controlado para não receber dano a toa. Apesar de não deixar o usuário a ver navios quando a barra acaba, faz ele ficar bem cansado e sem possibilidade de um ataque mais forte, mas ainda assim é possível finalizar os zumbis quando eles estão no chão, segurando o botão de ataque. Normalmente não são muitos zumbis que aparecem, quando existem hordas diante de você, pode ter certeza que algo no cenário pode te ajudar a acabar com todos eles de uma vez. Ou então, você pode chamar a atenção deles usando o Triângulo/Y , pular sobre todos e continuar.

O sistema de recarga das armas também exige estratégia, sendo necessário apertar o L1/LB na quantidade de balas que você quer que recarregue. Quanto mais balas você colocar no tambor da arma, mais tempo você leva pra recarregar, ficando fácil para os zumbis comerem suas tripas.

Versão do Diretor – O Que Há de Novidade?

Apesar de ser um jogo bem polido no geral, Deadlight sofre com alguns problemas que nesta versão do Diretor poderiam ter sido sanados. Problemas de colisão de alguns zumbis atrapalham na movimentação de Randall, apesar de não ocorrerem com frequência. O jogo de 4 anos atrás é bom até hoje, mas como estamos diante de uma remasterização, algo novo poderia ter sido alterado pra melhorar essa dinâmica de colisão que acaba surgindo vez ou outra.

Não há nenhum tipo de alteração na história, então algumas coisas acontecem de supetão, assim como na versão original. Isso também poderia ter sido melhorado (já que o nome do jogo não é Deadlight Remastered, e sim versão do Diretor). O roteiro é bom, mas peca por ser curto e ter situações mal explicadas. O grande ponto alto aparece no final, onde você realmente fica sabendo o que acontece na vida de Randall.

A versão do Diretor também traz novos modos e extras, então espere por encontrar artbooks, o modo Nightmare onde jogamos sem salvar e o Survival, onde o jogador é largado no hospital, um dos cenários do jogo, e deve ficar vivo o mair tempo possível. Pra se ter uma ideia, os recordes mundiais traziam na primeira posição um jogador com mais de 40 minutos vivo no modo survival, enquanto que o segundo lugar tinha só 15 minutos. Não é nada fácil.

Outra novidade, ao menos pra quem joga nos consoles, é que o game roda em 1080p, enquanto que no Xbox 360 era 720p. Isso cria uma ambientação ainda mais legal, principalmente se levarmos em conta que Deadlight tem uma arte muito bonita e cenários bem construídos. O jogo é produzido usando a Unreal Engine.

Mais um game de zumbi que merece sua atenção

Deadlight em sua versão original já era um bom jogo, agora com a versão do Diretor se torna a melhor opção pra quem nunca conheceu essa franquia. Com alguns ajustes aqui e acolá, que não são suficientes pra quem já jogou o game retornar para esta nova versão, fazem deste uma ótima opção pra quem gosta de jogos de zumbis e está com pouco tempo na agenda. Com 4 horas de jogo é possível terminar a história e aproveitar os extras do game.

A visão lateral é um grande chamativo, junto com os gráficos bem trabalhados e ambientes devastados pelos mortos vivos. Sem dúvida alguma se você não conhece Deadlight, essa é a hora!

Deadlight: Directors Cut foi lançado hoje, dia 21/06/2016 para PS4, PC e Xbox One.


Gameplay Comentado em nosso Youtube

Trailer

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Ariel Souza

Já inventaram o PS4, o Xbox One, portáteis com jogos de console e até celular com capacidade de PC. E ainda tem gente me enviando solicitação de jogos no Facebook.

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