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Análise: Ghost Recon Wildlands não é deslumbrante, mas cumpre bem seu papel

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A Ubisoft é uma das empresas mais impressionantes da atualidade. Eles conseguem manter bons jogos em várias frentes e vários gêneros diferentes. Muito desse sucesso é por ter equipes de alta qualidade em diferentes práticas.

Ghost Recon é uma série cultuada há muito tempo, por abordar o tema militar de uma maneira interessante e com particularidades que agradam.

Você é o comandante

Uma tropa, intitulada Ghosts, foi enviada à Bolívia para desbancar um dos maiores cartéis que esse mundo já viu. Você constrói seu personagem com todas as pompas e honras, desde rosto até tatuagens. Começando o jogo, você controlará o seu personagem e mais 3 subordinados, os quais o obedecem em situações cruciais do game, como em ataques furtivos, sincronismo de tiros, até mandar o pau quebrar dentro de uma favela cheio de integrantes do cartel.

Os comandos são essenciais para que o grupo aja de acordo com a estratégia que você traçou, a qual muitas vezes é desbancada pelos inimigos, o que te força a mudá-la e ter que reagrupar ou dar outras ordens para conter o avanço dos inimigos.

Vale dizer que, apesar de em certos momentos o som falhar, a dublagem é muito bem feita, como sempre nos games da Ubi.

1ª e 3ª pessoa

A funcionalidade da câmera de visão é um elemento crucial para o bom funcionamento da mecânica. E se tem uma coisa que em Ghost Recon Wildlands se comporta muito bem é a transição entre 1ª e 3ª pessoa. Claro que esse recurso está longe de ser inovador, mas é algo que funciona muito bem nesse estilo de jogo.

Wildlands é todo em terceira pessoa, exceto no momento em que está em combate, acontece que você está em combate a quase todo momento, portanto, o jogo é em terceira e primeira pessoa. A partir do segundo que você vai mirar, a câmera se desloca rapidamente para um FPS muito bem executado.

A Bolívia como você nunca viu

Talvez o maior destaque do jogo e o melhor personagem, a Bolívia. O jogo se passa nesse país Sul americano, onde há um dos maiores cartéis de droga do mundo, em Santa Blanca, comandado por El Sueño. O jogo te coloca num mapa bem grande, com uma variedade locais considerável.

Interessante vermos que, por mais que muitos lugares sejam inóspitos, ainda há bastante vida em Wildlands. Civis estão a todo momento cuidando de suas vidas, seja no meio das favelas tenebrosas, ou nos montes levando sua roupa pra lavar.

Uma das principais ideias, que fazem a história do jogo e o lugar ser tão legal, é a rádio que você escuta nos carros que está dirigindo. O locutor, partidário do cartel, narra alguns acontecimentos de acordo com seu avanço o jogo, mas também faz comentários aleatórios, que muitas vezes são engraçados.

A história do game é um quesito que merece ser mencionado. Seguindo de acordo com a Bolívia viva, você consegue entender bastante do movimento que acontece no país e de como precisa agir, bem como saber exatamente o que suas ações infligiram naquele local. Alguns personagens são bem interessantes , acredito, que as escolhas dos nomes e dos estereótipos foram bem acertados – El Sueño, El Cardenal, El Yayo, El Muro – são nomes super adequados para personalidades daquele estilo de vida.

A Inteligência muito artificial

Um dos maiores problemas de Ghost Recon Wildlands é a inteligência artifical. Coisas básicas como durante um combate, o inimigo perde o foco e é facilmente abatido (detalhe – joguei no normal e no difícil). Algumas vezes, seus ajudantes parece que estão de enfeite, pois atiram , atiram, atiram e não acertam NADA.

Outro problema também com seus soldados, quando você pega um veículo e não os espera entrar, a partir de um certo momento eles se teleportam para dentro do automóvel. Não há necessidade de um realismo cirúrgico, mas esse tipo de coisa podia ser facilmente consertado.

A dirigibilidade dos veículos são bem arcade, tendo uma boa facilidade de controle, porém com pouquíssima realidade. Em certo momento, estava fugindo dos inimigos e despenquei de uma ribanceira – chutaria que caí há mais de 100 metros de altura – e nada aconteceu comigo, apenas meu carro quebrou o vidro e amassou as portas.

Recursos e Evoluções

Um dos elementos mais importantes de Ghost Recon WIldlands é sua versatilidade de conseguir executar estratégias. Durante uma batalha pesada você consegue, como disse antes, dar vários comandos para seus subordinados, como também pode pedir ajuda dos rebeldes, que estão a todo momento de prontidão para te dar apoio.

A árvore de habilidades do jogo é bem democrática. Há muitos recursos como dinheiro, peças e outros elementos, que você pode recolher para que evolua em alguma habilidade específica. Você pode traçar sua estratégia e correr atrás dos recursos necessários para “upar” ou ativar uma certa habilidade.

Conclusão

É um jogo que tem como premissa a diversão dentro dos combates, com uma história interessante de pano de fundo e um mundo vasto e com uma vida peculiar, mas que não sai dos trilhos. Alguns probleminhas de IA deixam a imersão cair em vários momentos e a repetitividade, o que é algo comum, também podia ser algo a ser melhor trabalhado.

Ghost Recon Wildlands está longe de ser um jogo perfeito, mas é honesto em sua proposta e trabalha bem o principal aspecto do jogo, o combate militar.

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Alepitekus

Muitos cairão à minha esquerda, à minha direita, à minha frente e atrás de mim e eu só sobreviverei se eu tiver aquela poçãozinha de life marota!

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