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Análise: TurnOn é uma lâmpada com picos de energia

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Um jogo onde o protagonista é ligado no 220

Sinceramente quando peguei TurnOn para jogar não sabia o que esperar. Na verdade não tinha sequer ouvido falar do game, então praticamente me aventurei às cegas.

Não há muito o que eu possa dizer em questão de experiência pessoal quanto ao jogo, não por eu não ter gostado, mas é que em meio a tentativa de se criar algo para desafiar (mesmo que muito pouco) a mente, o jogo acabou virando uma espécie de calmante nas minhas mãos. Conforme avançamos na análise você irá entender o porque.

A Luz no começo, no meio e no fim do túnel

A trama de TurnOn é bastante simples. No game, o jogador controla um alienígena chamado Turnon que ao colidir com a terra em uma cidadezinha, acabou por se tornar uma espécie de eletricidade viva. Porém, durante sua colisão, a cidade ficou sem energia, e cabe a Turnon restabelecer a luz em diversos pontos (ao menos trabalha mais rápido que a Eletropaulo). Enquanto o personagem avança, um inimigo inesperado surge (uma anomalia da eletricidade maligna) e este antagonista tenta causar o caos enquanto possui algum item do cenário ou objeto, e cabe ao jogador enfrentá-lo.

Ah Guru, é só isso? Sim, é só isso a trama inteira do jogo. Realmente o forte do game não foi baseado em uma história profunda ou algo que fizesse com que você crie alguma expectativa com o desenrolar da história. É tudo muito simples, mas ao mesmo tempo é uma simplicidade que faz por onde agradar o jogador, mesmo sendo tão monótona.

O que não mata, também não morre

O gameplay de TurnOn não é complexo (parece que tudo é bem simples no jogo), onde o jogador só precisa se preocupar em usar os direcionais e dois botões, um pra saltar e outro para descer um nível de elevação. Durante todo o game, o objetivo final é deixar luz em pontos específicos, e até existem side-quests para ganhar pontos ou conquistas, porém nenhuma missão demora mais de 30 minutos para ser realizada.

O jogo em si é um puzzle bem fraquinho, onde o game é tão intuitivo que não te dá a chance de “se perder” em algum ponto, e jogadores que curtem um certo desafio podem se decepcionar.

Além de ter que percorrer o cenário, em algumas missões o jogo tenta fornecer uma mecânica mais variada, tendo vezes em que o jogador seguirá uma espécie de “trilha” ininterrupta para ir de uma área a outra (algo bem similar aquele momento em que a tela se move com o jogador e ele não pode perder o passo) e outras vezes em que há a famosa Boss Fight – porém uma Boss Fight sem qualquer tipo de violência ou ação de fato.

Basicamente o jogador não precisa se preocupar em morrer, pois o game possuí alguns checkpoints, e também não oferece desafio, sendo que completar 100% de cada fase é muito simples, basta percorrer o cenário por inteiro. Ao fim de cada missão, o jogador se depara com um medidor em forma de 3 lâmpadas que acendem para classificar a pontuação que o mesmo fez durante o cenário (bem similar ao sistema de estrelas do game Angry Birds).

O melhor personagem é o ambiente

É só uma maneira figurada de dizer que o ponto forte do game está na forma como foi ambientado (mais precisamente como a arte e a trilha sonora foram feitas e são executadas). Apesar de ser um puzzle simples e com estágios nem tão grandes, ainda sim o game é bem trabalhado, e a alteração entre o cenário 2D e partes 3D funciona muito bem, sendo um agrado visual que realmente surpreende.

Além do design simples e agradável, a trilha sonora também é algo que impressiona – e é ai que entra a parte do calmante dito no começo desta análise. A mistura de cores do jogo, com a trilha sonora muito bem selecionada que altera entre ritmos como Jazz, Blues e até mesmo Rock volta e meia, funciona perfeitamente mas pode gerar uma reação inesperada chamada Sono. O game te inibi de ficar olhando para a tela, vasculhando o cenário, e ao mesmo tempo te faz relaxar, o que faz com que pouco a pouco o sono invada o jogador.

Substitui bem o cigarro

TurnOn não pode ser considerado um dos grandes lançamentos deste ano, isso é fato. A premissa simples do game e o fato de não ser tão desafiador faz o jogador questionar se deve ou não embarcar nessa história – o que é totalmente compreensível. Porém, o jogo pode servir muito bem para o público mais jovem (bem jovem) e até mesmo para aqueles que buscam um ambiente um pouco mais relaxante para jogar.

A Brainy Studio (produtora do game) fez um bom trabalho se tratando da arte e da trilha sonora do próprio jogo, porém ainda falta um certo toque de inovação e até mesmo de aprofundamento para que TurnOn consiga seu lugar aos holofotes junto a tantos outros games de plataforma que temos como referência atualmente.

Trailer

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Guru

Guru é o cara que sente saudades de God Hand, Dino Crisis, Onimusha e Viewtiful Joe, que não dispensa um bom musou, RPG ou Beat Em' Up, e ao mesmo tempo não tem paciência pra diálogo sem fim. Também faz parte da Ordem dos Assassinos durante o tempo livre.

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