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Bloodshot se obriga a seguir fórmula exagerada e genérica de um filme de super-herói | Crítica

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O Exterminador do Futuro, Robocop, Missão Impossível, Velozes e Furiosos… a lista de filmes ao qual Bloodshot deve boa parte de suas idéias seria quase infinita. Estrelado por Vin Diesel (Velozes e Furiosos 8) e baseado numa das HQs de 1992 da Valiant Comics, Bloodshot é um filme genérico de super-herói, capaz de garantir duas horas de diversão para quem está com saudade de um bom filme de ação. 

Baseado no personagem de mesmo nome da Valiant Comics, Bloodshot conta a história de Ray Garrison, um ex-soldado que foi morto em ação e depois ressuscitado, ganhando superpoderes no processo. Graças às nanites injetadas em seu sangue, Ray se torna um super soldado com uma força insuperável, junto com uma capacidade de se curar quase instantaneamente. Mas com sua memória apagada, ele está fora para descobrir a verdade sobre seu passado. Então, a primeira investida da Valiant Comics no cinema é digna?

O filme tem ação, pancadaria e alguns personagens interessantes, mas só isso

Todo o pacote está aqui: herói bonitão e violento; co-estrelas atraentes (Eiza Gonzalez e Talulah Riley; localidades distantes como a Hungria; e um personagem cômico, Wilfred Wiggans (Lamorne Morris). O diretor novato David Wilson mantém o ritmo rápido e a ação chamativa, enquanto o roteiro, de Jeff Wadlow (Kick Ass 2) e Eric Heisserer (A Chegada), adiciona alguns elementos interessantes, mas peca em elevar seus próprios clichês, de maneira a torná-lo propenso a spoilers.

Bloodshot pega carona nessa onda em que os filmes de herói precisam ser mais realistas e menos grandiosos. Trata-se de uma história sem mistérios, mas que promete chocar os espectadores com sua “reviravolta” (spoiler: tudo está exposto no trailer). É visível como os roteiristas procuram manter a narrativa na mesma estrutura que vemos nos hits do Marvel Studios. Contudo, a execução ocorre de modo tão rápido que o espectador muitas vezes se perde na trama, além de não dar tempo de criar qualquer empatia pelos personagens apresentados ou de entender quem eles são. 

Vin Diesel sem carisma como sempre

Tirando o fato do filme não ter construído um super vilão “decente”, o elenco, apesar de não parecer tão envolvido na trama, cumpriu o seu trabalho no que estava sendo desenvolvido para o roteiro. E, em relação ao Vin Diesel, o ator ainda continua interpretando ele mesmo. Basicamente, seu trabalho aqui é, em grande parte, andar por aí enquanto as pessoas atiram nele, e há um momento efetivo ocasional aqui e ali, onde sua capacidade de regenerar constantemente cria alguns visuais interessantes. De fato, a ação é a parte mais forte do filme, ou seja, é a única parte do filme que usa bem o Vin Diesel.

O destaque para Bloodshot fica com os efeitos especiais. As cenas de regeneração são grotescas e atraentes de se observar. E uma das coisas que mais chamam a atenção são as sempre explosivas sequências de ação. Todas são muito bem coordenadas e, mostram, na medida certa, os poderes do protagonista.

Não existe nada particularmente marcante em Bloodshot

Bloodshot tem o gênero de ficção científica, e o potencial está lá, mas, como tantos filmes de super-heróis, ele eventualmente se desfaz e dá lugar a uma bagunça feia de CGI. Lançado como uma tentativa de criar um universo cinematográfico próprio, o filme não é um completo desastre; mas passa longe de ser uma obra inovadora ou até mesmo marcante.

São histórias em quadrinhos fenomenais com personagens fantásticos, mas a editora merece um projeto melhor. Assim, com muito potencial desperdiçado, fica a curiosidade para um segundo filme da franquia, o qual poderia realmente aprofundar a história de Ray Garrinson e seus companheiros. Até então, para quem gosta de filme de ação, vale o ingresso.

Bloodshot estreou nos cinemas brasileiros no dia 12 de março. Em seguida, não se esqueça de se inscrever em nosso canal do YouTube e seguir o Combo Infinito nas redes sociais para mais notícias – Facebook, Twitter, Instagram.

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Julia Braz

Estudante de jornalismo e fotógrafa nas horas vagas, passo meus dias escrevendo sobre nerdices e elaborando formas de matar chefões em RPGs. Pós graduada em Netflix, e iniciante na arte de fazer cosplays, gasto dinheiro em comida e com livros que não tenho tempo para ler.

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