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Brightburn aterroriza com cenas MUITO fortes e um Superman do MAL | Crítica

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Filme de super-heróis é a grande moda da década. Reconstruir este gênero, ou pensar fora da caixa, é algo bem raro. Por outro lado, temos outro gênero que também faz bastante sucesso, embora não tenha tanto retorno financeiro quanto o anterior. Trata-se dos filmes de terror com crianças diabólicas. Logo, misturar essas duas ideias parece uma loucura. Mas é exatamente o que Brightburn faz.

O filme se passa em uma cidade de mesmo nome, onde em uma espécie de sátira demoníaca do Superman, temos a queda de uma nave que trazia uma criança, próxima da casa da família Breyer, que coincidentemente, vinha tentando ter um filho há muito tempo sem sucesso. Então, como que um presente divino, eles adotam a criança, mesmo sem saber de onde exatamente ele teria vindo. Como na história do Superman, o garoto começa a desenvolver seus poderes. Mas diferente do escoteiro da DC, Brandon Breyer é um garoto do mal. Ele vê nos poderes que tem uma oportunidade de reinar absoluto sobre a Terra. E assim as coisas começam a ficar MUITO complicadas.

Terror imparável e violento em Brightburn

Seguindo esta premissa, imagine por alguns segundos se o mesmo tivesse ocorrido com Clark Kent. O mundo seria insanamente perigoso com um ser de extremo poder e que pode tudo. Mas em Brightburn fica tudo ainda mais tenebroso por dois motivos: estamos lidando com uma criança que realmente traz a sensação de que é maligna (numa bela atuação de Jackson A. Dunn)  e cenas muito fortes de violência. Certamente muitas pessoas não estarão preparadas para o que Brightburn tem para mostrar. Eu fiquei, por várias vezes de boca aberta, como há muitos anos não fico no cinema. E não sei se isso é bom. Eu gosto muito de filmes de terror e de violência no cinema, afinal é uma das formas de se representar algo que não é lá muito possível ou provável na vida real, algo fictício. Mas em Brightburn é tão real que incomoda profundamente.

Contudo, tudo fica ainda mais dramático quando você imagina o tamanho do poder que o garoto tem. Afinal, estamos vendo uma história baseada no Superman, algo muito conhecido de todos. Logo você acaba imaginando como serão as coisas quando ele aprender a voar, a usar o raio laser, a sua força. Enfim, este filme tem o poder de fazer você temer aquilo que poderia ser um herói. Ainda que tudo isso pudesse ocorrer também com um vilão qualquer. Mas aqui nesta história não há herói. Há somente um vilão e talvez o mais impiedoso de todos.

Mas no final das contas, o filme cumpre com seu propósito?

Como filme de terror não temos aqui um bom exemplo. Não há muitos momentos de sustos, mas existem muitos de suspense. Você fica esperando alguma coisa acontecer e muitas vezes acontece e outros momentos não. Talvez a grande diferença deste filme para outros do gênero seja a mescla com a ideia de que há um ser superpoderoso em meio a humanos indefesos. Mas em muitos momentos o roteiro erra na demora dos humanos em perceberem que Brandon é diferente. Poxa, ele caiu numa nave que veio do espaço e mesmo assim há uma dúvida do que ele é capaz de fazer, mesmo com fatos na cara dos personagens. Em suma, muitas cenas acabam parecendo forçadas, atrapalhando um pouco o desenvolvimento do filme.

Porém, temos cenas muito bem filmadas e dirigidas. O “uniforme” do garoto mete medo, muito medo. A referência ao Superman com uma capa estranha, num vermelho mais escuro, faz você nunca esquecer no que a história é baseada. Talvez por eu gostar bastante do personagem da DC e ver um mundo onde ele reina impiedoso, sem um Batman para enfrentá-lo, tenha deixado tudo ainda mais medonho para mim. Quem não é fã de filmes de heróis ou do Superman, talvez não seja tão impactado quanto eu fui.

Por fim, vejo em Brightburn uma boa ideia que peca em alguns pontos chave, que tiram a imersão. Contudo, a violência absurda e cenas fortes farão este filme ficar marcado na sua memória. É realmente algo impressionante, mesmo que o filme tenha seus problemas.

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Ariel Souza

Já inventaram o PS4, o Xbox One, portáteis com jogos de console e até celular com capacidade de PC. E ainda tem gente me enviando solicitação de jogos no Facebook.

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