

Phil Spencer é um dos caras mais importantes do mundo dos games atualmente, responsável pela guinada que o Xbox One conseguiu no mercado após um anúncio e lançamento desastroso que possibilitou que a Sony e o PS4 tomassem frente na nova geração e nunca mais fosse alcançado. Porém, Spencer costuma ter opinião forte sobre diversos assuntos que a indústria dos games possui de relevante e através de sua conta no Twitter ele mais uma vez falou algumas verdades.
Segundo Spencer, uma das iniciativas mais utilizadas no mercado de games hoje em dia, a prática dos DLCs exclusivos temporários, é prejudicial para a indústria.
“O uso de fundos de marketing para garantir que os jogadores de outros consoles não possam jogar um determinado conteúdo não parece ser considerado como uma evolução da indústria.”
O chefe da divisão Xbox disse também que é necessário encontrar um equilíbrio entre as novas propriedades intelectuais e as franquias mais antigas, para que haja um crescimento correto entre essas duas categorias de jogos. Ele elogiou o EA Access, a possibilidade de modificações em Fallout 4 nos consoles e o programa Game Preview como exemplos de atitudes que fazem a indústria crescer e progredir.
A opinião de Spencer é válida, mas também pode ser questionada. No passado, o Xbox One recebeu DLCs exclusivos de forma temporária da franquia Call of Duty, o que na época pelo visto acabou por não incomodar o big boss do Xbox. Hoje a Activision tem essa parceria de DLCs antecipados no PS4, deixando o Xbox One e o PC esperando para receber novos conteúdos.
No entanto, é fato que qualquer coisa exclusiva é prejudicial ao mercado por trazer a barreira da plataforma para a vida dos jogadores. Tudo seria mais fácil se todos os jogos rodassem em todas as plataformas, mas será que teríamos games de alta qualidade como Uncharted 4 ou Gears of War 4? Qual seria a motivação para criar jogos dessa magnitude, além da necessidade de vender consoles para rodá-los?