A falta de liberdade nas missões em Red Dead Redemption 2 incomodou Bruce Straley – criador de The Last of Us.
Muitos desenvolvedores “volta e meia” decidem jogar games de outros desenvolvedores. Assim, além de se divertirem, podem tirar experiências profissionais para seus vindouros títulos. Esta prática vem sendo bastante feita e compartilhada.
Recentemente, o criador do The Last of Us (2013), Bruce Straley, compartilhou sua crítica após ter jogado Red Dead Redemption 2. Confira!
Segundo o diretor, ele se sentiu punido quando tentou outra alternativa durante uma missão específica e o jogo não permitiu tal ação. Straley conclui dizendo que o jogo te leva a fazer o que a história quer, continuamente, removendo suas escolhas.
Embora a crítica do diretor tenha sido respeitosa, algo deve ser esclarecido. Sim, as missões em Red Dead Redemption 2 limitam nossa liberdade de escolha, embora tenhamos artifícios para fazer o oposto. No entanto, esta falta de liberdade é compensada fora das missões com um mundo imenso e autossuficiente.
Por outro lado, um jogo que permite maior liberdade ao jogador, pode-se tornar frustrante. Imagine a cena do tweet, se tivéssemos a possibilidade de flanquear, todos do bando morreriam. Assim, como ficaria a narrativa depois desta ação? Provavelmente desconexa com o que já havia sido criado anteriormente.
Por fim, revendo o argumento de Straley sua critica está nas formas de se completar uma missão, na possibilidade de eventos distintos. Por coincidência ou não esta é uma das propostas de The Last of Us Parte 2. De acordo com Neil Druckman (diretor) o game terá uma linearidade “alargada” onde o jogador terá alternativas de concluir as missões.
Em suma, Red Dead Redemption 2 foi uma grande produção da Rockstar. O game foi capaz de transmitir além da experiência de jogar, uma vivência real dentro do velho-oeste.
Afinal, você concorda com a opinião do diretor de TLOU? Comente!
Fonte: SegmentNext