

Recentemente uma polêmica foi gerada em torno do designer de Mighty No. 9, Keiji Inafune, onde supostamente tinha declarado que seu mais novo jogo era melhor do que nada, porém não foi o que realmente aconteceu. Segundo o site Kotaku, não foi Inafune que fez esse comentário que gerou revolta em muitos fãs, mas sim o seu tradutor, Ben Judd, que ao traduzir as palavras de Infaune acrescentava sua própria opinião.
O produtor se responsabilizou por todos os problemas presentes em Mighty No. 9, comentando que ele é o criador e toda a culpa deve cair sobre ele.
“Quero dizer isto de forma explicando alguns dos problemas relacionados com o desenvolvimento de um jogo dessa escala para múltiplas plataformas… Estou relutante em dizer isso, pois vai soar como uma desculpa e não quero dar desculpas. Eu sou dono de todos os problemas que estão nesse jogo e se quiserem continuar me insultando, a culpa é toda minha. Sou o principal criador. Serei dono de toda a responsabilidade.”
Mighty No. 9 foi lançado na última terça-feira (21) para a maioria das plataformas em que estava prometido, porém as versões de Xbox 360, Nintendo 3DS e PS Vita serão lançadas posteriormente, mas não possuem datas especificadas. Boa parcela das críticas que o jogo está recebendo são negativas, sendo pontos como a falta de vida nos personagens e lugares genéricos, os principais motivos para a má recepção do título. Até o momento, a versão de PlayStation 4 de Mighty No. 9 tem média 54 no site Metacritic.
Segundo Ben Judd, somente 60% do dinheiro arrecadado durante o período de financiamento coletivo de Mighty No. 9 no Kickstarter foi destinado ao desenvolvimento do game. Inicialmente foi pedido 900 mil dólares para que o jogo fosse desenvolvido, porém como se tratava de uma promessa de ser o sucessor espiritual da clássica série Mega Man, o total arrecadado foi de 4 milhões de dólares. Segundo ainda Judd, a criação de diversas versões do jogo para várias plataformas foi o que acabou diminuindo em grande escala a qualidade do título.