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Crítica: Resident Evil 6 O capítulo Final não surpreende, infelizmente

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Quem é fã de jogos e de cinema sempre espera que aquele game que tanto curte, que te fez passar boas horas de diversão, seja adaptado para as telonas com tudo o que temos direito. Acontece que existe uma máxima que os filmes baseados em jogos não conseguem atingir o mínimo de qualidade, salvo poucas exceções.

A Adaptação

Em 2002 surgiu a primeira adaptação para a consagrada série de jogos da Capcom, Resident Evil, a qual ainda veio com o subtítulo (aqui no Brasil, claro) o Hóspede Maldito. Verdade seja dita, o primeiro filme foi muito interessante. Captou a essência e significados de Resident Evil, utilizou as marcas dentro do jogo com respeito, como Umbrella, zumbis e outras referências. Até então, tudo estava indo perfeitamente bem, pois não maculava com os jogos – mas aí veio o 2.

O Segundo filme já tentou se aproximar mais dos games, colocando Jill Valentine, Carlos e Nêmesis na brincadeira. Não foi um péssima escolha se não tivessem tomado decisões horríveis, principalmente com Nêmesis, ao fazê-lo lembrar de quem era e tomar outra atitude que não aniquilar os Stars.

Do terceiro em diante amigo, foi bombas nucleares atrás de bombas nucleares de efeito moral. Estragaram os personagens, colocarem Alice como uma super heroína, tendo poderes especiais, fizeram os irmãos Redfield serem irrelevantes e fracos, e a ótima ideia de lutarem contra zumbis, se perdeu num monte de cenas de ação mal feitas e desconexas.

Tendo essa bagagem e sabendo de toda a trajetória, fui ao cinema ver o último capítulo, mas é interessante lembrar que, por não ter gostado dos últimos, eu já esperava algo que não fosse agradar, mas mesmo assim eu me surpreendi.

Muito cuidado com o que você deseja

Eu realmente sabia que encontraria algo que não me faria gostar, mas ainda tinha esperança de ser surpreendido…e fui. O filme começa com Alice, a super heroína, precisando voltar para a Colmeia em Racoon City, onde tudo havia começado. Isso parecia que seria uma boa ideia, mas não foi. A ida até o local foi massante, chata e com cenas plásticas mal feitas, com direito a um balé de tiroteio que, sinceramente, não faz o menor sentido.

As atuações são péssimas, com closes desnecessários em Milla Jovovich, mas se isso já não bastasse, as cenas de combate que envolvem a atriz, que não são poucas, são mal coreografadas e precisam de muito jogo de câmera para não ficar ridículo. Para se ater a temática do jogo, que é algo mais levado para o terror, o filme nos dá vários sustos sonoros. Isso aí é uma técnica muito utilizada em vários filmes de terror, mas tem um certo momento que você leva sustos com coisas tão sem significado que não dá pra acreditar que aquilo realmente foi colocado de propósito.

A história segue de maneira confusa, mas você acredita que no final eles explicarão e o propósito será válido. Mais um equívoco, a resolução do filme, sinceramente, foi digno da mediocridade que essas adaptações seguiram. As cenas do ato final, TODAS, são previsíveis e não funcionam. O Wesker, que é um dos únicos personagens do jogo que estavam presentes, virou um capataz sem personalidade, sem importância…chegou a dar dó. O que falar da Claire Redfield, grande representante dos heróis incríveis que essa franquia de jogos produziu, não consegue ser interessante em nenhum momento, nem mesmo quando ela é requisitada em cena.

O Capítulo final

É engraçado assistir esse Resident Evil e ver que a qualquer momento, todos os personagens que eles colocaram em cena morrerão de maneira estúpida. Realmente isso não deveria mais ser feito. Existem personagens que, APENAS, estão no filme para vermos cenas de morte, mas é algo tão sem importância. Não há nenhuma construção para que nos importemos com os personagens, ou seja, zumbis ou pessoas, não tem nenhuma diferença.

Se tem algo de positivo nessa história é que, finalmente, acabou, ou pelo menos espero que assim seja. O desfecho culminava para um ponto final, mas os caras ainda conseguiram deixar uma pontinha solta para que, se fosse do desejo dos produtores, a sequência não seria impossível de existir.

Concluindo, Paul W S Anderson começou muito bem a saga, mas terminou de maneira péssima, sem alma, sem personalidade, com péssimas escolhas de elenco, histórias absurdas, ligações com o jogo não respeitosas, cenas de ação pouco interessantes e um desfecho digno das histórias que foram apresentadas durante esses 15 anos de filmes…lamentável.

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Alepitekus

Muitos cairão à minha esquerda, à minha direita, à minha frente e atrás de mim e eu só sobreviverei se eu tiver aquela poçãozinha de life marota!

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