Hoje, o Xbox Game Pass é o que há de mais acessível e robusto, no que tange o entretenimento em games. Sua biblioteca em jogos fornece aos assinantes inúmeros games mensalmente, entre títulos já lançados e estreias. Além disso, o serviço, além de ser exclusivo do Xbox, alcança também os donos de PC. Deste modo, o Game Pass tem o alcance de duas plataformas em paralelo, gerando assim mais sucesso entre os jogadores.
Portanto, no que tange ao jogador/assinante do serviço, o Game Pass é o melhor lugar para se jogar inúmeros jogos, entres eles, lançamentos, por um preço acessível. Em contraponto, enquanto o Game Pass representa, para seus assinantes, um entretenimento vantajoso e variado, o que o serviço representa para o Xbox e para os estúdios que aderem ao Game Pass? Este será o outro lado da moeda que iremos abordar
Pois bem, deixando de lado a perspectiva do jogador/assinante do serviço, o Xbox Game Pass, basicamente, é uma plataforma de games, assim como a Netflix, com uma vasta quantidade de games, o que, consequentemente, acarretará em negociações com estúdios a qual a Microsoft tenha algum interesse em trazer para o serviço. Logo, há toda uma logística envolvida com contratos, lucros de ambos os lados e critérios para cada um dos estúdios e seus respectivos títulos, é claro, fazerem parte do Game Pass.
“O Xbox Game Pass é o que há de mais acessível e robusto, no que tange o entretenimento em games. Assim, essa biblioteca em jogos fornece aos assinantes inúmeros games mensalmente, entre títulos já lançados e estreias”
Dito isso, o que podemos imaginar, afinal, não temos certeza. No entanto, sabe-se que há dentro do serviço critérios para estúdios aderirem ao Game Pass. Assim, pode ser que, para ter seu game no serviço, seja exigido um número “X” de vendas, desde o lançamento ou datas específicas. Sendo assim, cada empresa será analisada de uma forma distinta pela a Microsoft, logo, não há um padrão para fazer parte do Game Pass. Levando em consideração que cada estúdio tem um critério diferente para aderir ao serviço, é esperado que cada empresa tenha um tipo de negociação diferente, no que tange ao lucro que o estúdio terá com seu game dentro do serviço, automaticamente, sendo jogado por milhões de pessoas em todo o mundo.
Portanto, podemos deduzir, por exemplo, que um jogo focado no online tenha seu lucro com base nos números de jogadores ativos em um mês; ou outro título tire seu lucro com base nos números de assinantes e de downloads feitos no mês de sua estreia no Game Pass e posteriormente. De todo modo, há um oceano de formas, às quais não temos certeza e nem convicção de detalhar.
Contudo, vale destacar, que há também um prazo de validade para cada game que entra no serviço. Esta validade também pode ser distinta de empresa para empresa. Volta e meia, presenciamos um título que chegou ao serviço e depois tomamos ciência que ele deixou a plataforma. Portanto, isso é resultado de todo um contrato (que envolveu critérios para fazer parte do serviço, negociação de lucros para ambos e um prazo de validade do game dentro do serviço) da Microsoft com o estúdio para do Game Pass.
Além disso, existe também uma preocupação da Microsoft em fazer do Game Pass um ambiente dos mais variados gêneros de jogos. Para isso, ela analisa a quantidade que seu serviço tem de jogos com base no gênero. Assim, isso será um grande fator que determinará a entrada de um novo título ao Game Pass.
Assim, a Microsoft verá que por já ter games demais de um gênero específico, presente no serviço, julgará como não necessária a entrada de mais um game do tipo ao serviço. Da mesma forma, se ela achar necessário adicionar mais games de corrida, por ter em catálogo escasso do gênero, ela irá atrás ou a entrada de um game desse perfil estará mais propícia ao êxito. Particularmente, falo isso por experiência própria com o serviço, pois há uma classificação bem repartida de títulos conforme o gênero dentro da plataforma.
Portanto, num modo geral, o interesse de tantas empresas aderirem ao Game Pass está nesta participação, longeva ou não, no serviço, que, de todo modo, dará visibilidade, lucro e futuros acordos de exclusividade com a própria Microsoft. Deste modo, a participação de uma empresa é vantajosa e benéfica de todas as maneiras possíveis. Pois, milhares de jogadores jogarão e conhecerão, o que acarretará em uma popularização iminente e possíveis compradores de uma continuação. Assim, o Game Pass é o melhor marketing que um estúdio e seu respectivo título podem ter.
“O interesse de tantas empresas aderirem ao Game Pass está nesta participação, longeva ou não, no serviço, que, de todo modo, dará visibilidade, lucro e futuros acordos de exclusividade com a própria Microsoft”
Em adição, creio que não há apenas o interesse dos estúdios em fazerem parte do Game Pass. Dito isso, em alguns casos, dependendo do título e do alcance que ele possui, a Microsoft pode se interessar em trazer o mesmo para seu serviço. De todo modo, o que fica claro é que o Game Pass, além de ser um entretenimento essencial de games para os jogadores, é uma vitrine para os estúdios proporcionando mais alcance e visibilidade para seus respectivos títulos. Quanto à própria Microsoft, ela já nos provou que seu serviço proporciona a ela grandes receitas mensais.
Dito isso, o Xbox Games Pass é a “galinha dos ovos” de ouro da Microsoft que proporciona paras seus assinantes títulos de todos os gêneros e estrelas de exclusivos; visibilidade para os estúdios e seus respectivos jogos; e, por fim, se mostrou ser um serviço campeão e consolidado no mercado.
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