Elden Ring estabelece um novo padrão para o gênio Soulslike
Durante os dias 12 a 14 de novembro, Elden Ring passou por um teste de rede de sua versão beta, onde pela primeira vez veríamos um pouco da imensidão das Terras Intermédias. Assim, tive a oportunidade de jogar durante três dias – a convite da Bandai Namco – a mais nova fantasia idealizada por Hidetaka Miyazaki com George Martin.
Dito isso, após 15 horas de jogatina e muitos locais para se explorar, chefes para derrotar e muitas mortes registradas, tenho a certeza que Elden Ring estabelece um novo padrão para do gênero Soulslike. Digo isso, pois me deparei com conceitos promissores que agregam ainda mais a fórmula que Miyazaki criou em 2009 com Demon’s Souls e que ao longo dos anos se estabeleceu e criou vertentes com Bloodborne e Sekiro.
Porém, Elden Ring eleva em todos as alegorias este conceito herdando mecânicas de títulos anteriores, propositadamente, enquanto se desprende delas com novas apostas, o mundo aberto, por exemplo. Começando por ele, as Terras Intermédias é a grande protagonista desta nova jornada com muita exploração e paisagens memoráveis.
“Elden Ring faz questão de ser banhado por tudo que a fórmula Souls criou ao longo dos anos e como retribuição, ele agrega e muito ao gênero, estabelecendo novos padrões e diretrizes ao que hoje é tido como um game Soulslike.”
A beta se inicia dentro de uma caverna onde nos deparamos com um tutorial que se encerra com uma batalha com um boss. Mas calma, isso ainda não é um dos seus problemas. Após sair da caverna me deparo com o primeiro vislumbre da imensidão das Terras Intermédias. Mas, todo meu deleite se encerra com meu primeiro contato com um boss de área. Sim, em Elden Ring, diferentemente de seus antecessores, terá chefes de áreas espalhados pelo mapa, bem como os tradicionais chefes escondidos por trás da famigerada névoa com toda uma construção de diálogo e cinemática.
Um detalhe sobre estes chefes de área, é que você pode desistir de enfrentá-los se afastando deles. Assim, quando estiver preparado pode retornar ao local e derrotá-lo. Depois desta frustração inicial, fui consumido pelo mundo e com tudo que coexistem nele explorando, assim, explorando cada canto do mapa derrotando inimigos, coletando itens para craftar, uma das novidades do game, e descobrindo masmorras e cavernas espalhadas pelo mapa, as quais me ofereceram um desafio a mais em minha jogatina. O mundo aberto de Elden Ring é irresistível e detentor de uma beleza hostil, onde na medida que descobrimos uma nova areia e nos impressionamos com sua forma única, somos desafiados por inúmeros inimigos e semi-chefes e chefes.
As masmorras e as cavernas, por sua vez, oferecem ambientes criativos e ainda mais desafiadores com um total de seis espalhadas na área do mapa, cada uma com um boss no final. Somados a estes seis chefes, temos mais cinco bosses fora das masmorras e cavernas, totalizando, assim, em 11 chefes disponíveis na beta.
“Elden Ring vem para estabelecer um novo padrão para os próximos games da FromSoft”
Portanto, explorar em Elden Ring é algo tão orgânico e isso é ocasionado por toda a estrutura irresistível que o mundo possui, desde castelos, praias e ruínas, por exemplo. Assim, tudo isso me motivou e me estimulou, a pé ou em minha montaria, a explorar os quatros cantos do mapa. Após fazer tudo o que tinha que ser feito só tenho uma coisa a dizer: a forma de se jogar um Soulslike nunca mais será a mesma. Usar o mundo aberto bem preenchido com coisas para se explorar e te recompensar por isso torna toda esta experiência dentro do gênero mais robusta e satisfatória, onde explorar se tornou um dos dogmas para se ter êxito na fórmula de Miyazaki, além da paciência e da insistência como bem sabemos .
Assim, na beta pude aprender que as Terras Intermédias e todo seu mundo aberto será sua grande aliada, claro se optar por explorar, pois por meio da exploração estamos passíveis de encontrar magias, novas armas nos dará uma vantagem durante os futuros confrontos contra os chefes e inimigos espalhados pelo mapa.
Dark Souls de mundo aberto
Intitulado desta forma desde seu primeiro trailer, Elden Ring não tem vergonha de herdar tudo que a franquia Souls estabeleceu como seu “padrão” dentro de seus games. Deste modo, assim como a franquia Dark Souls foi um sucesso espiritual para Demon’s Souls, estabelecendo o gênero Soulslike, Elden Ring faz o mesmo herdando conceitos de DS, nesta feita, dando uma nova camada a fórmula. O estigma de Dark Souls é visto na hora de escolher a classe que você vai jogar, seguido pelo design dos menus e de som, e, por fim, pelo move set do nosso personagem. Se isso é ruim? Nem um pouco. ER faz questão de ser banhado por tudo que a fórmula Souls criou ao longo dos anos e como retribuição, ele agrega e muito ao gênero, estabelecendo novos padrões e diretrizes ao que hoje é tido como um game Soulslike.
Na medida que me senti jogando um Dark Souls de mundo aberto ou um Dark Souls 4, como preferir, Elden Ring quebra esta impressão ao adicionar novos conceitos ao game como a montaria, as novas habilidades das armas e seu mundo aberto. Tudo isso, somados ao que ele herdou de DS, faz de Elden Ring um sucessor espiritual autêntico e uma evolução da fórmula de Miyazaki.
E se isso vai atrair um novo público ou aquela massa que tentava gostar de Dark Souls, Bloodborne e Sekrio, creio que sim. Pois, embora sendo um Soulslike, um sinônimo de alta dificuldade, o mundo aberto, e todas as suas nuances, é o grande charme de Elden Ring e este detalhe pode chamar a atenção daquele jogador de GTA, The Witcher, de Zelda, de Fallout e Skyrim, que já são familiares como o mundo aberto. Mas saiba que o aspecto pelo qual o gênero se tornou popular ainda está lá.
Afinal, Elden Ring é difícil?
Uma das grandes preocupações dos fãs do gênero e também dos que estão interessados pelo game, é acerca de sua dificuldade. Assim, vos digo: Elden Ring é difícil. O fato de termos o mundo aberto dentro do Soulslike não nos isentou de inúmeras mortes seguidas. Tudo que tornou a fórmula popular está de volta em uma escala ainda maior. Contudo, ER nos passa uma falsa confiança nos apresentando inimigos fáceis de matar espalhados pelo mapa, nos concedendo armas e habilidades ou oferecendo inúmeros locais de graça para descansar. Porém, há uma razão para isso. O mundo de Elden Ring é hostil em qualquer que lugar que você esteja, teremos sempre um inimigo à espreita.
O título faz jus a uma mecânica chamada Cinzas da Guerra. Assim, estas cinzas que recebemos ao vencer determinados chefes e elas podem ser infundadas em sua arma dando ao equipamento uma habilidade. Ao fazer jus destas habilidades encontradas ao explorar, será um grande facilitador durante os embates. Como a própria FromSoft afirmou, Elden Ring será altamente difícil, os jogadores terão mais artifícios para atingirem a satisfação de matar um boss impossível.
Em resumo, a beta de Elden Ring foi apenas um vislumbre da imensidão e da evolução que o gênero Soulslike está prestes a receber. Assim, após estar submerso nas Terras Intermédias por horas, previamente, posso afirmar que Elden Ring vem para estabelecer um novo padrão para os próximos games da FromSoft. Sobretudo, na forma de se jogar um Soulslike, que não será mais a mesma a partir do dia 25 de fevereiro de 2022.
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