Jogamos Fifa 17 na BGS 2016! Veja quais são as nossas primeiras impressões!

Quem testou a demo do game pode ter estranhado os gráficos praticamente idênticos, e realmente é difícil perceber as novidades da engine com uma gameplay em campo. Entretanto, a Frostbite é a verdadeira responsável pelo modo história do jogo, com ela, foram feitas novas modelagens para casas, estádios, carros, vestiários etc. Toda a modelagem e texturização que se dá fora do campo, só foi possível graças a nova engine do jogo.

É possível sentir um gameplay mais lento e pesado. Giros com a bola no pé não são feitos com tanta facilidade, ficar girando em seu próprio eixo não será uma boa forma de driblar seu oponente em Fifa 17. Isso ocorre em função da nova defesa 360 do jogo, que faz com que o jogador proteja a bola com mais contato físico.

A física no controle de bola é ainda mais simulada do que no antecessor, a colisão de personagens durante a roubada de bola consegue ser mais realista. Era normal nos jogos anteriores uma colisão com jogadores passando membros por dentro de outros, ou simplesmente não tendo física aplicada após uma trombada, e às vezes o oposto, uma física aplicada de forma errada que fazia com que os jogadores voassem metros. Fifa 17 não está livre desse tipo de bug, mas é possível notar que os mais simples não ocorrem com facilidade durante uma partida.

A cobrança de bolas paradas é algo que vai pegar muito jogador de surpresa. Isso é uma novidade no game que ainda é difícil de saber se vai funcionar bem ou não, jogando apenas uma demonstração, mas posso adiantar que durante a demo as novas funcionalidades não agradaram tanto. Durante uma cobrança de escanteio ou uma falta com possível cruzamento, a câmera não encosta no jogador como nos jogos anteriores. A visão ainda é alta, e para a cobrança um circulo amarelo faz a mira do cobrador, basta posicionar a mira amarela na posição onde se deseja mandar a bola e cruzar, porém não é tão fácil assim, a mira não se move livremente, ela possui um ponto central, quando o analógico é movido para o lado, a mira vai até o lugar e logo volta, o que torna um meio termo quase impossível entre o centro e o canto, isso coloca a prova a necessidade dessa função. Vale lembrar que há uma maneira de alterar a visão para torná-la parecida com a que há em FIFA 16, mas ainda assim os controles precisam de algum aprendizado.

A mesma confusão ocorre na cobrança de penalidades. É possível alterar a posição do jogador durante a cobrança, alinhado a bola, ou dos lados, podendo escolher também a distância. Quando se escolhe um lado para o chute, uma seta é projetada em frente a bola, a seta é controlada com o analógico, e é extremamente sensível. Além de indicar a direção que a bola vai seguir, a seta serve como as antigas barras de cobrança que mostravam a força do chute, crescendo do verde ao vermelho.

Tudo isso fez com que a cobrança de penais pareçam mais arcade. Em cada cobrança, desde quando o jogador começa a correr até a hora que a bola vai em direção ao goleiro, é possível sentir uma sensação de que você não controlou nada ali, por que toda a movimentação parece uma grande animação sendo reproduzida; imagine-se num Hack ‘n’ Slash durante um Quick Time Event, essa é uma perfeita analogia para cobrança de penaltis em Fifa 17.

Mais uma vez o design de menu do Fifa deixa a desejar. As mesmas tiles quadradas, com uma paleta de cores bem fechada, talvez a cor mas clara seja o amarelo exagerado da seleção de menu. Durante a seleção de times, nada muito novo, um layout diferente, mas o mesmo menu simples e sem cor. Depois de um Fifa 16 com menu de paleta azul Celeste e verde Chartreuse, é fácil notar a diferença pra um menu escuro e quase monocromático em sua maioria.