Mafia 3: game trará abordagem fiel ao racismo da época

É de certa forma uma notícia boa para os games, mas que retrata uma experiência ruim da humanidade

Mafia 3 chega ainda este ano (mais precisamente no dia 7 de Outubro) para Xbox One, PS4 e PC, prometendo ser um dos maiores games da franquia, até então. Além da riqueza de detalhes, o game terá uma das maiores ambientações já vistas se tratando de games que se baseiam nos anos 60/70.

E para obter o maior nível de autenticidade possível, o diretor criativo Haden Blackman durante uma entrevista com a IGN,explicou que teremos a presença até mesmo do racismo que ainda era instaurado na época.

“O comportamento de pedestres e NPC’s – certamente não em todas as áreas do game, mas em grande escala dele – terão lugares onde Lincoln sentirá como se não pertencesse ali, e as pessoas reagirão a isso. Existem lugares em que você poderá ir mas só de ir já será uma ofensa, e exigirá uma resposta da policia. Nós não somos tão ingênuos a ponto de dizer que um único game pode curar o racismo, mas queremos fazer com que as pessoas pensem ‘por que eu estou sendo tratado diferente das outras partes da cidade?’. Acho que fizemos algo que vale a pena.”

O game será baseado em uma cidade fictícia chamada Nova Bordeaux (uma versão criada para o game da própria Nova Orleans) e trará Lincoln Clay, órfão e um veterano de guerra vietnamita que sobreviveu a um atentado de assassinato que causou o extermínio da Mafia Negra. Os responsáveis, a Mafia Italiana agora serão caçados por Lincoln, que busca sua vingança.

Realmente é uma ótima iniciativa por partes dos produtores abordarem tal tema de forma a tentar conscientizar os jogadores, e isso serve ainda mais pra provar que até mesmo nos videogames nós temos um combate a exclusão por qualquer tipo de preconceito.