Mercado de Games para PC deve valer 35 bilhões até 2018. Consoles chegarão a 30 bilhões

O mercado de games para PC está vivo, em alta e vai crescer ainda mais nos próximos anos segundo uma nova pesquisa do grupo Open Gaming Alliance. Espera-se que em 2018 este mercado esteja valendo 35 bilhões de doletas.

Segundo o mesmo grupo, é totalmente possível esse crescimento, já que hoje em dia o mercado de games para PC vale 26 bilhões e no período de 3 anos alguns fatores irão contribuir para alcançar 35 bilhões. O gráfico abaixo demonstra o valor de mercado dos portáteis, consoles da nova geração, PC e mobiles. As informações são da companhia de pesquisa DFC Intelligence.

As duas grandes razões para esse esperado crescimento do mercado de PC é o gênero Free-to-play que está cada vez mais em alta e o cenário de eSports que também cresce todos os anos, de acordo com o estudo.

O mais interessante da pesquisa é que o mercado de games para consoles, apesar de ficar atrás dos computadores pelas razões citadas, irá alcançar o seu pico em 2018 também, com mais de 30 bilhões e vai começar a declinar em 2019. As plataformas mobiles continuarão em ascensão enquanto que os portáteis vão continuar caindo, conforme o estudo.

“Alguns anos atrás muito do crescimento do mercado de games para PC se deu pela adoção da plataforma na Ásia. Agora estamos estimando que 86 milhões de jogadores estarão fora da Ásia e vão direcionar este mercado e seu crescimento”, disse o analista do DFC, David Cole ao VentureBeat.

“Estes são os consumidores que estão investindo não somente em software, mas também em hardware para PC, já que eles compram equipamentos caros para jogar, ver e gravar seus jogos.”

É uma estimativa muito positiva para ambos os lados, que demonstra que não somente o PC cresce como plataforma de jogos todos os anos, mas os consoles e o mobile também, o que nos leva a crer que o mercado de games num geral está em ascensão. Uma pena que os portáteis não acompanhem o mesmo ritmo, já que particularmente os prefiro na hora de jogar algo que não seja na TV. Ainda não sou público alvo dos mobiles da mesma maneira que dos portáteis. Mas quem sabe o lançamento de um novo aparelho da Nintendo não mude esse cenário não é?