Embora com franquias bilionárias, a PlayStation não vive um mar de rosas.
A recente conversa entre David Jaffe e Jeff Ross, no canal do YouTube do ex-criador do primeiro God of War (2005), trouxe detalhes bem invasivos dentro da PlayStation. Assim, o diretor de Days Gone trouxe algo relacionado a parte financeira dentro da PlayStation Studios.
Dito isso, quando questionado por David Jaffe sobre o motivo de Days Gone 2 ter sido descartado pela Sony, Ross deixou claro que um dos fatores estava relacionado ao alto investimento que a Sony teria novamente na continuação. Pois, para a companhia, a recepção que Days Gone recebeu não a deixou segura para investir, novamente, super alto numa continuação. Assim, o diretor de Days Gone compreendeu o motivo dessa recusa da PlayStation, pois, segundo ele, a Sony não tem o dinheiro que a Microsoft tem para apostar em novas IPs. Por isso, o motivo da PlayStation Studios está apostando em algo que ela tenha certeza que terá um retorno. Ois a mesma ac ada nova geração luta para sobreviver, financeiramente, com seus altos investimentos em suas respectivas franquias.
“O retorno do investimento para jogos em que tens de vender 4 ou 5 milhões de cópias para recuperar os gastos, é preciso haver confiança no retorno, uma vez que a Sony não tem o dinheiro que a Microsoft tem e têm se o usar de forma muito inteligente e têm de permanecer focados num catálogo diversificado.”
“A Sony precisa gerir de forma responsável o negócio. Não faz mal tomarem decisões baseadas na previsão do retorno do investimento. Pois precisam de dinheiro para financiar o próximo jogo. Para a Sony, cada era é sobre sobrevivência. Nunca tiveram imenso dinheiro, têm de ser inteligentes. Penso que os fãs devem compreender isso antes de começarem os insultos.”
Por fim, Ross diz que se, de fato, este é o novo olhar que a PlayStation está tendo no financiamento de seus jogos, isso é mais do que compreensível. Afinal, ela tem que investir em algo que ela saiba que vai trazer retorno.
“Se agora apenas podem financiar um número limitado desses jogos, penso que é compreensível. Infelizmente, para a Sony, criaram o seu nome nos últimos 10 anos com estes jogos single-player super polidos e emocionalmente cativantes e vendem muito bem e fazem muito dinheiro. Mas não trazem o dinheiro de Fortnite, por isso têm de ter cuidado.”
Em suma, com esta declaração todos estes rumores sobre a retirada da Japan Studios e da não aposta no grupo de Mambuer podem fazer sentido e, de fato, a Sony possa estar passando por uma crise interna. Deste modo, ao que parece, a PS Now e a PS Plus não estão sendo capazes de suprir esse alto investimento que a Sony vem fazendo com seus estúdios. Sendo assim, a PlayStation precisa urgente de algo que supra essa necessidade financeira, algo que a Microsoft tem com o Game Pass.
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Fonte: Eurogamer
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