Muito o que arrumar dentro da empresa e da sociedade ainda
Blizzard terá Jen Oneal e Mike Ybarra dividindo o cargo da presidência da empresa após a saída de J. Allen Brack. A empresa que passa por processos por conta dos assédios que ocorreram dentro da empresa precisa passar por uma reforma e passar a ser um exemplo para parte dessa sociedade doentia em que vivemos.
Enfim, vale lembrar que a saída de J. Allen Brack ainda não resolverá nada e é preciso muito trabalho para, no mínimo, começar a recuperar toda essa lástima.
Aliás, abaixo podemos ver a declaração da Blizzard:
“Ambos os líderes estão comprometidos com todos os nossos funcionários; para o trabalho à frente para garantir que a Blizzard seja o local de trabalho mais seguro e acolhedor possível para mulheres e pessoas de qualquer gênero, etnia, orientação sexual ou histórico; para defender e reforçar nossos valores; e para reconstruir sua confiança. Com seus muitos anos de experiência no setor e profundo compromisso, Jen e Mike conduzirão a Blizzard com cuidado e compaixão. Você ouvirá mais de Jen e Mike em breve.”
Enfim, ficaremos esperando por mais. Aliás, vale lembrar que precisa de muito mais.
A carta
Pare relembrar todo o caso, a Blizzard passa por diversos processos que mostram todo o desrespeito que ocorre dentro da empresa.
Conforme relatos, a Blizzard permite “cultura de machismo no ambiente de trabalho” além de “pagar menos às mulheres do que aos homens, mesmo em trabalhos semelhantes; designou mulheres para empregos de nível inferior e as promoveu em um ritmo mais lento do que os homens”. No entanto, após o processo, a Blizzard fez uma declaração oficial em que dizia que o processo incluía “descrições distorcidas e, em muitos casos, falsas do passado da Blizzard”. Conforme revelado, vários executivos publicaram declarações; Brack, em uma dessas cartas, chamou as alegações de “preocupantes”.
Entretanto, essa postura da Blizzard não agradou aos seus funcionários que emitiram uma carta:
“Acreditamos que essas declarações prejudicaram nossa busca por igualdade dentro e fora de nossa indústria. Categorizar as alegações como ‘distorcidas e, em muitos casos, falsas’ cria uma atmosfera empresarial que desacredita as vítimas. Também coloca dúvidas sobre a capacidade das empresas responsabilizarem os agressores por suas ações e promoverem um ambiente seguro para possíveis vítimas no futuro. Essas declarações deixam claro que a liderança não está colocando nossos valores em primeiro lugar.
Os executivos da nossa empresa alegaram que ações serão tomadas para nos proteger, mas […] com as respostas oficiais preocupantes que tivemos, não confiamos mais que nossos líderes colocarão a segurança dos funcionários acima de seus próprios interesses.”
Enfim, ficaremos de olho em mais notícias. Aliás, não deixem de comentar. Conforme o processo avançar traremos tudo para vocês.
Fonte: Polygon
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