

Segundo a publicação, que já é conhecida por culpar os games por algumas reações humanas, os videogames são “o próximo nível de risco da saúde mental”
Na semana passada noticiamos que, segundo um estudo, jogos violentos podem melhorar sua relação social, já que ao ver, permitir ou realizar um ato violento e não social dentro de um jogo, a sua reação na vida real seria totalmente contrária, justamente por conhecer o lado negro deste tipo de atitude. Porém, como nem tudo são flores e sempre haverá alguém ou algum canal formador de opinião de prontidão para atacar os videogames, chegou a vez do The Sun, um dos principais jornais britânicos, atacar mais uma vez nossos queridos games.


Segundo o tabloide, através de uma investigação eles chegaram a conclusão que os jogos são tão viciantes quanto a heroína, uma das substâncias ilícitas mais temidas do mundo pelo seu poder de destruir a mente do ser humano.
Este relatório foi publicado na edição de hoje do tabloide, e você pode ler online na íntegra aqui, caso pague pela assinatura da edição. O estudo tem como base o escaneamento do cérebro de jogadores como uma evidência de que jogos violentos são viciantes, e isso representa que os jogos são “o próximo nível de risco da saúde mental do ser humano“.
Ainda como prova, o tabloide diz que os seguintes fatos foram relacionados durante a pesquisa:
- 5 mil ligações realizadas para clínicas, pedindo ajuda;
- A ligação da série Call of Duty com três suicídios;
- O nível de Dopamina cresce no cérebro ao jogar games violentos;
- Dá um impulso químico, quase que como o uso de alguma droga.
A Dopamina é um neurotransmissor relacionado à sensação de bem estar no cérebro e está ligada à dependência de sexo, álcool e outras drogas. Porém é também conhecida pela dependência do jogo, inclusive os eletrônicos. Está também associada ao Mal de Parkinson e à esquizofrenia.

Em 2012, o tabloide The Sun também acusou os videogames na tragédia onde Sandy Hook atirou em 26 pessoas na frente de uma escola em Newtown. Call of Duty; Black Ops 2 e Dynasty Warriors foram indicados como supostos culpados pela atitude de Hook, que se matou após os eventos. Na época, o jornal destacou o fato em uma de suas páginas com o título de “Killer’s Call of Duty Obsession“.
Nós, gamers “normais“, ficamos no meio do tiroteio entre organizações que querem provar que os jogos não são uma ameaça à saúde pública e outros que querem de todas as maneiras achar razão para as loucuras cometidas por pessoas desequilibradas, e vêem nos games uma chance de criar um sensacionalismo barato. E digo que somos “gamers normais” pelo fato de a maioria das pessoas estarem lendo essa matéria e pensando “como meu hobby preferido pode ser culpado disso?“, afinal, é apenas uma forma de entretenimento, e não uma religião ou forma de vida.
Ou seja, cada um sabe o que faz e na minha opinião não serão os games que irão influenciar ou não nas atitudes de um indivíduo.
O que você acha de tudo isso? Deixe seu comentário!
Fonte da segunda imagem: http://victoriacarrfutureworks.tumblr.com/