

Apesar dos gráficos estranhos, podemos estar diante de um jogo muito intrigante
Ninguém é forçado a participar de um culto. Ele lhe dá as boas vindas sem você perceber, finge lhe entender. Te abraça com palavras de conforto que acabam se tornando verdade, lhe completa.
Persuadidos por suas crenças radicais, Rebecca e Isaac Walker levam seu povo para as florestas na América do Sul. Lá, na isolada Freedom Town, eles podem finalmente escapar da injustiça que sofriam nos Estados Unidos enquanto seguiam o caminho dos justos. Mas, um forasteiro está no meio deles.


The Church in the Darkness é um jogo de Richard Rouse III (The Suffering) e é inspirado em eventos da vida real. O jogo será do gênero stealth, que leva como foco os grupos radicais dos anos 70. Como um ex-policial, você resolve entrar em Freedom Town atrás de seu sobrinho, mas como tudo sugere, a vida neste lugar não aparenta ser tão boa assim.
O interessante de The Church in the Darkness é que cada jogatina poderá ser diferente da outra, já que o game oferece uma versão única de Freedom Town, porém com diferentes pessoas e personalidades, mudando a narrativa a cada investigação, obervação e ação.
O quão perigosos são os habitantes daquele lugar e os líders da família Walker? Quem são seus aliados e inimigos? O quão longe você está disposto a ir para descobrir a verdade e salvar estas pessoas?


Um fato especial sobre o jogo é que os líderes do culto foram escritos e pensados especialmente para Ellen McLain e John Patrick Lowrie, que são casados na vida real e conhecidos por seus trabalhos de dublagem em Portal (Ellen dubla a inesquecível GLaDOS) e o Sniper de Team Fortress (que é dublado por Patrick). O casal também está ajudando na composição das músicas e trilha sonora de The Church in the Darkness. Não precisamos nem dizer o quanto Ellen manja do assunto depois do que ela demonstrou em Portal, não é?
The Church in the Darkness será lançado para PC e MAC, PS4 e Xbox One no início de 2017. Apesar dos gráficos bem mais ou menos, como podemos ver no trailer abaixo, a temática e narrativa do jogo são excelentes e podem fazer os gráficos passáveis serem esquecidos. Mas não seria nada ruim que nesse ano todo que falta para o desenvolvimento do jogo ser concluído, que os produtores dessem uma melhorada no visual não é?