The Last of Us Part 2: Neil Druckmann e Halley Gross revelam ideias que não foram aproveitadas no game

The Last of Us Part teria uma narrativa ainda mais dramática e longeva

The Last of Us Part 2 já está entre nós. A segunda parte da jornada de Joel e Ellie neste mundo pós-apocalíptico deu um novo patamar as narrativas dentro dos videogames. Embora o primeiro título já esbanjasse esse tom mais sombrio e imprevisível, a sequência se supera em todos os aspectos. Afinal, no mundo de The Last of Us não há protagonista, mas, sim, vítimas.

Dito isso, o enredo desta sequência é um primor tanto na sua curva de desenvolvimento, quanto na introdução de novos personagens. Sobretudo, nos temas que permeiam dentro do principal foco da trama: a vingança. Portanto, o que vimos em TLOU 2 é algo que poucas vezes presenciamos em as outras mídias, cinemas e séries, muito menos nos games. No entanto, de acordo com Neil Druckmann, diretor do game, e Halley Gross, líder narrativa, o título seria ainda mais dramático e com uma narrativa ainda mais alongada.

Durante uma entrevista cedida ao site IndieWire tanto Druckmann, quanto Gross falaram que muitas coisas que antes pareciam viáveis para o game deixaram de ser ao longo do desenvolvimento.

“Costumávamos ter cinco dias em Seattle para cada garota, em vez de três, referindo-se à divisão entre Ellie e Abby durante uma parte do jogo. Deste modo, Ellie teria um encontro inteiro com os serafitas em sua ilha, onde ela está passando por um inferno e continuaria avançando. Ademais, uma seção inteira onde Ellie caça e mata um javali que foi removido para fins de produção e ritmo. Havia, também,  tantas partes emocionais do jogo que durante muito tempo não chegaram e todas as vezes é tão assustador fazê-las funcionar. Muitas vezes, é apenas o processo iterativo de criação e corte de várias coisas que percebemos que não eram necessárias”.

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De fato, seria muito bom interagir com muitos aspectos que não chegaram ao produto final. No entanto, The Last of Us 2 tem uma duração bem superior ao seu antecessor e a forma como é conduzida toda a história, alternando entre presente e passado, e, por fim, o epílogo, é genial e perfeita. De todo modo, tudo que presenciamos foi, realmente, surreal, impactante e brilhante, e a exclusão de alguns acontecimentos não fez diferença na experiência final do título.

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Fonte: USGamer.net