WestWorld: Episódio 6 – Esqueletos no Armário

Um capítulo que traz novas perguntas, mas ainda não se propõe a responder a maioria das anteriores. Chegamos ao sexto episódio da primeira temporada e tudo o que sabemos é…segredo!

Confira aqui as críticas do Episódio 1, Episódio 2, Episódio 3, Episódio 4 e Episódio 5

Teoria da Conspiração

Já dizia o velho ditado – o poder corrompe o homem. Quando você experimenta brincar de Deus e gosta, não vai ser fácil parar. A empresa Westworld trabalha como qualquer outra companhia, tendo setores que cuidam de determinadas funções. Dois desses departamentos, qualidade e narrativa, parecem querer banir a liderança do criador Robert Ford (Anthony Hopkins). Tudo isso pode parecer comum, ou algo tradicional, até citarem mais uma vez o nome Arnold.

Pela primeira vez, dá-se a entender que o co-criador está vivo e é o verdadeiro causador de toda a desorganização e desconexão entre os anfitriões e suas atitudes controversas. Segundo a funcionária que investigou um dispositivo encontrado no robô que tentou se auto destruir, mensagens estão sendo enviadas para os androides dando-lhe ordens para que hajam de maneira incomum, podendo até quebrar as 3 leis da robótica – já sabemos que essa pode ser a voz que vem controlando dolores.

Se Arnold existe mesmo, ou é alguém se fazendo passar por ele (quem sabe até mesmo um Androide com livre arbítrio, programado para seguir as ordens do co-criador), não sabemos, mas que algo está empenhado em desestruturar toda a instituição, isso podemos assegurar.

Esqueletos no Armário

A série vive de segredos e não é de hoje. Muitas teorias surgem na internet, como o fato de William ser o homem de preto 30 anos depois, mas o que realmente interessa é como os mistérios parecem se interligar de alguma forma. Tudo parece estar relacionado ao labirinto, que por sua vez tem ligação com Arnold, que parece estar agindo contra a diretriz do parque e comandando anfitriões.

Outro segredo interessante foi sabermos que Ford esconde androides não relacionados na lista e muito menos classificados como peças do parque, estando “invisíveis” aos olhos do sistema. Por mais estranho que isso possa parecer, a família revelada é um retrato da família de Ford, inclusive com ele garoto. Bernard (Jeffrey Wright)sabe que isso pode causar grandes problemas para o parque, pois esses androides parecem apenas atender a voz de seu criador.

A ‘Gênia’ do mal

Maeve está se tornando a cada capítulo uma verdadeira contraventora. Seguindo os padrões dos robôs que estão tendo uma espécie de livre arbítrio ou crise existencial, a garota consegue dar um passo importantíssimo para o seu rumo dentro dessa narrativa. A cafetina, num ato de fraqueza dos funcionários bobões da Westworld, conseguiu elevar seus atributos para que seja super inteligente, sendo assim, terá total percepção sobre o mundo do parque e seu papel dentro desse universo.

Não sabemos se ela será uma inimiga declarada, mas não há dúvidas que Maeve terá um papel que desafia os objetivos das pessoas que comandam aquele lugar. Talvez ela seja uma das peças chave que, ao lado de Dolores, irão liderar algum tipo de guerra entre Androides x Humanos (viajei?).

Concluindo, os segredos que estão começando a serem abordados culminarão num possível embate entre humanos e androides. Resta-nos saber por quais motivos isso será levado para frente. O labirinto está cada vez mais perto, os personagens demonstram fraquezas e incertezas, os Androides começam a esboçar controle sobre si mesmos – ou seja – esses elementos fortalecem demais a trama e dão mais vontade de assistir ao próximo capítulo.