AVISO: Este texto contém SPOILERS do segundo episódio de The Last of Us, exibido no HBO Max
Uma semana se passou e cá estamos diante de um novo episódio de The Last of Us. A série que estreou no serviço HBO Max e canais da emissora, garantiu uma audiência que rivaliza com outras grandes estreias – como A Casa do Dragão.
Sendo assim, há muito o que comentar sobre o recente episódio da série, considerando a sequência de eventos que ocorreram.
A partir deste ponto, o texto traz SPOILERS do segundo episódio de The Last of Us
Obedeça ao toque de recolher para evitar transmissão e insurreição. O novo episódio de #TheLastOfUs já está disponível na #HBOMax pic.twitter.com/xXI2XUHbkD
— Max Brasil (@StreamMaxBR) 23 de janeiro de 2023
Mais uma vez o episódio traz contexto sobre a humanidade antes da epidemia global. Desta vez, o conteúdo foi mais incisivo quanto ao início da devastação. A professora Ibu Ratna tomou os holofotes como a responsável por avisar que não há o que fazer quanto à propagação do Cordyceps. Inclusive, ao longo do episódio, a série adota este termo como oficial para os infectados, e é citado por Tess em outro momento.
De acordo com Ibu Ratna, naquele período onde a propagação começou, não haveria possibilidade para uma cura. Ao se deparar com um dos infectados, ela se dá conta de que bombas seriam a única solução possível, na esperança de erradicar todos os traços do Cordyceps.
Um longo caminho pela frente
Após a situação marcante de Ibu Ratna durante o prelúdio da epidemia, retornamos à Ellie sob vigilância de Joel e Tess.
A dinâmica entre os três evolui ao longo do episódio, e é interessante notar como Joel começa a se importar aos poucos. Embora seu instinto seja o de convencer Tess à retornar, ele explica algumas das questões que Ellie apresenta. Em contrapartida, falar sobre o passado de Joel é uma zona completamente proibida.
A jornada dos três personagens é marcada por paisagens que arremetem The Last of Us em sua totalidade. A produção mostra que soube valorizar o contraste de cenário proposto, mesclando cores vibrantes e pólipos secos espalhados por múltiplas estruturas. Até então, “ambiente” é algo que a série da HBO mantém como pilar de qualidade. A forma como o tom da cena muda de acordo com um ambiente interno ou externo auxilia na composição de cena, tudo isso acompanhado de efeitos sonoros distintos – como o grito que ouvimos na ponte.
Os Estaladores
Após uma sequência de diálogos e exploração – com direito à interações de provocação entre Ellie e Joel – chegamos a um dos pontos principais do episódio: o encontro derradeiro entre os personagens e os Estaladores.
Os momentos de preparação das ações servem para ampliar o vínculo entre os personagens, bem como definir os momentos de tensão que estão por vir.
Sob introdução auditiva, o primeiro Estalador prolifera sons que até hoje causam arrepio no fãs do jogo. A reprodução segue fiel ao material original.
Nas cenas de combate, podemos conferir como os infectados da série são mais fortes do que aparentam. Diferente do jogo, o formato cinematográfico capta a essência de que qualquer conflito – por menor que seja – pode trazer o fim. E inclusive, este é o ponto que o segundo episódio todo apresenta à partir do confronto com o crescente número de infectados.
Para um primeiro encontro com os inimigos, a impressão se tornou mais do que marcante.
Um desfecho esperado, mas nem tanto
Save who you can save.
A new episode of #TheLastOfUs is streaming now on @HBOMax. pic.twitter.com/Ge0TQzdE5F
— The Last of Us (@TheLastofUsHBO) 23 de janeiro de 2023
Fãs do game sabem que em determinado momento Joel e Tess tomam caminhos diferentes, mas a série tomou sua própria abordagem quanto à despedida da personagem interpretada por Anna Torv. Embora presente apenas em dois episódios, ela certamente trouxe uma performance marcante e uma dinâmica cativante em sua relação com Joel.
Do momento em que Tess é infectada durante o conflito, seu semblante e atitude muda drasticamente. Ao perceber que o fungo está ciente do paradeiro do trio, Tess implora que Joel salve Ellie, mostrando o braço da garota e ressaltando que ela é diferente. Neste caso, em contraste com o início do episódio, Ellie parece ser a resposta que Ibu Ratna procurava anos atrás. Desta forma, ela deixa Joel com a mensagem correspondente ao teor do episódio: “Salve quem puder salvar“.
Ao fim, temos um momento mais do que inusitado e diferente da versão original de The Last of Us. Em função simbólica, um beijo entre o fungo e Tess selam a conexão simbiótica da infecção, enquanto ela tenta desesperadamente acender a armadilha. Joel se vê forçado à fugir com Ellie, como forma de honrar o desejo de Tess.
O que vem à seguir?
O próximo episódio de The Last of Us vai ao ar no dia 29 de Janeiro, e será marcará o início da relação profunda que Ellie e Joel nutrem ao longo da história. Com a morte de Tess, tanto Ellie quanto Joel estarão sob tensão e alerta constante, abrindo margem para um conflito de sentimentos que envolverá ambos.
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