Cyberpunk 2077: Phantom Liberty vem com o “V”erdadeiro Cyberpunk – Análise | Review

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty

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Phantom Liberty é o nome da primeira e única expansão de Cyberpunk 2077, o qual teve seu lançamento em dezembro de 2020. Naquela ocasião, o game teve críticas pesadas há vários aspectos, principalmente por passar grandes problemas técnicos. Desde então, a CD Projekt Red e envolvidos no projeto trabalharam para apagar a má fama e tentar ganhar novamente a confiança dos jogadores, mas será que deu certo?

Do que se trata Phantom Liberty?

Cyberpunk 2077

A expansão te leva para um novo distrito: Dogtown. Um lugar comandado por um casca grossa cujo nome é Kurt Hansen, onde, acreditem, nem a polícia teria coragem de entrar. Pois bem, a história se inicia quando o avião da presidente dos NEUA é abatido e V é designado a ajudar a presidente e tentar descobrir o que está acontecendo. Junto com ele, Solomon Reed, um agente da FIA e Song Bird, uma trilha-redes, deverão reunir informações investigando os responsáveis. 

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Em Phantom Liberty, Solomon Reed é vivido por, nada mais nada menos, que Idris Elba, um nome gigante da indústria do entretenimento. Assim sendo, ao lado de Keanu Reeves, formam as participações ilustres dentro do game.

Vale destacar que o tom dessa expansão difere muito do jogo base, pois ele carrega toda uma atmosfera de espionagem, e a todo momento você vê indícios disso.

Gráficos, som e tecnicidades

Cyberpunk 2077

Muito do que vamos tratar nesse review tem a ver, também, com as atualizações feitas durante a vida do jogo. Phantom Liberty chegou agora, mas a CP vem trabalhando há mais de 3 anos para entregar uma experiência boa para o jogador. Portanto, há algumas mudanças que, inclusive, vão chegar na atualização 2.0 – por isso vamos deixar algumas coisas esclarecidas quando falarmos das novidades. 

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De qualquer forma, também devo ressaltar que joguei Phantom Liberty em um PC com uma placa robusta, uma GeForce RTX 4070 ti, a qual fornece poder de hardware suficiente para rodar bem e ter uma das experiências visuais mais interessantes do momento. Vale destacar também que já está disponível o DLSS 3.5, a qual é a mais nova e alta tecnologia que possibilita o jogo ser ainda mais realista. Isso habilita o Ray Reconstruction, que consiste em melhorar ainda mais a qualidade do Ray Tracing. O DLSS 3.5 está disponível para quem possui GeForce RTX e NVIDIA RTX.

O Ray Tracing Overdrive, juntamente com todas as opções conseguem fazer uma iluminação e reflexos ainda mais realistas. Night City a noite, chovendo, com neon pra todo lado, poças d’água no chão é, com certeza, algo único de se ver nos games, atualmente. 

Não posso, jamais, deixar de citar uma trilha sonora impecável. O jogo base já fazia isso com propriedade, mas na expansão eles alcançaram um patamar ainda mais F@#$. Novas músicas de batalha e ambientes vão te deixar no clima da espionagem. 

Claro que ainda há alguns bugs a corrigir, principalmente em jogos de mundo aberto, onde a imprevisibilidade é mato. Mas, pelo menos comigo, não tive nenhum bug grave como de progressão, frame drops incômodos, crashs nem nada que pudesse prejudicar minha xp. 

Gameplay da atualização 2.0

Cyberpunk 2077

Phantom Liberty chega muito próximo de uma grande atualização do jogo, a 2.0. Digo claramente que esse update significa tudo o que o jogo deveria ser desde o princípio. Ele melhora, basicamente, tudo o que já era bom e corrige algumas outras coisas. 

As principais são: 

  • Árvore de Vantagens refeitas e com skills bem mais interessantes;
  • Cibernética muito mais relevante e tomando o lugar das roupas na armadura. Agora, é na cibernética que ficam os pontos de status de armadura, não mais nas roupas;
  • Combate de veículos
  • Melhora na IA da polícia e dos combates no geral;
  • Novas estações de rádio;

Vale destacar que essa atualização é gratuita, portanto, todos aqueles que já têm o jogo base terão acesso a ela no dia 21 de setembro

Phantom Liberty também adiciona novidades no gameplay

Cyberpunk 2077

Falado no gameplay do update 2.0, agora temos que trazer as novidades apenas para a expansão. Como dissemos anteriormente, Phantom Liberty se passa em Dogtown, um novo distrito cheio de gente completamente maluca e psicótica, por isso em todo lugar que você anda, ou você ouve tiro ou berros de desespero de alguém. 

São 13 capítulos com várias missões muito interessantes, algumas até BEM diferentes do que estávamos acostumados – valerão a pena, pode ter certeza. Há ainda uma árvore de habilidades nova do RELIC, nela alguns poderes estarão disponíveis. Exemplo: Ao usar os braços de gorila, você habilita uma nova habilidade que gera uma descarga de poder, o qual pode triturar seus inimigos mais próximos.

Uma outra novidade que achei super usual é a indicação de pontos críticos nos inimigos. Ou seja, caso você acerte onde está destacado, você causará um dano enorme. Há também habilidades de escape, enfim, você vai conquistando e utilizando de acordo com seu estilo de jogo. 

O Combate

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Não é que o combate do jogo original não fosse bom, pelo contrário, era muito bom, entretanto há novas armas e cibernéticas que farão você mudar de estratégia, caso queira. Junto com as novidades do 2.0, as vantagens deixam seu personagem com melhores skills, mais relevantes e usuais, fazendo seu gameplay e gunplay ganhar novas camadas. Agora, ao correr você não gasta mais vigor, e sim ao atirar. Ou seja, isso fará seu comportamento ser diferente quando estiver tomando uma saraivada de tiros. 

Há também novos Hacks que poderão levar você a optar por uma abordagem mais furtiva e estratégica – ser um 007 ou um Rambo nunca esteve tão no seu controle em Cyberpunk 2077. 

Novos finais

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A história de Phantom Liberty é excelente. Trata de assuntos delicados, momentos tensos que envolvem tramas muito mais densas do que o jogo base. Por isso há algumas escolhas que você fará, as quais trarão consequências muito diferentes, acreditem. 

E já é do conhecimento de todos que a expansão habilita um novo final pro jogo base. E, na minha visão, esse é o melhor final pra Cyberpunk 2077. É algo que, verdadeiramente, consegue atingir o jogador de uma maneira absurda, portanto, esperem algo épico. 

Conclusão

Cyberpunk

Phantom Liberty é uma expansão à lá CD Projekt no melhor sentido da expressão. Assim como fizeram em The Witcher 3, com duas expansões incríveis, repetem com o mesmo êxito. Ainda há muitas incertezas e desconfianças do público em relação à CD, e com razão. Afinal, o erro do passado foi grande. Contudo, acho que estão trabalhando forte para apagar essa imagem e trazer a verdadeira e única experiência que Cyberpunk 2077, e agora Phantom Liberty, deveria ter sido.

Acredito também que aproveitaram bem essa oportunidade de conquistar o coração dos jogadores com um conteúdo de alta qualidade, uma nova história intrigante e cheia de personagens carismáticos, novidades do gameplay e muita coisa a ser explorada em Dogtown, um distrito muito louco, literalmente. Recomendo fortemente.

NOTA: 9.5

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