Ainda não
Hoje, 7 de novembro, um marco significativo ocorreu para os fãs de Death Stranding: o jogo, até então um dos grandes exclusivos da PlayStation Studios, chegou ao Xbox. Isso foi possível após a Kojima Productions, o estúdio de Hideo Kojima, adquirir os direitos da propriedade intelectual (IP) de Death Stranding. Esse movimento gerou muitos questionamentos sobre o futuro dos exclusivos da PlayStation, especialmente com o crescente movimento multiplataforma do Xbox. Essa última, no caso, tem levado seus próprios exclusivos para PlayStation e Nintendo.
É fácil tirar conclusões precipitadas e imaginar que a PlayStation seguirá o mesmo caminho, mas a situação é mais complexa. Ao contrário do que ocorre com a estratégia do Xbox, que tem adotado uma postura mais flexível ao lançar seus jogos exclusivos em múltiplas plataformas, a PlayStation ainda mantém uma forte postura voltada para a exclusividade de seus títulos.
O que esperar?
No caso de Death Stranding, quem está publicando o jogo no Xbox e Amazon Luna não é a Sony, mas sim a 505 Games, empresa responsável pela publicação das versões anteriores, como a para PC. Isso significa que a ida de Death Stranding para o Xbox não é uma movimentação direta da PlayStation. Ou seja, trata-se de uma decisão da Kojima Productions, que agora detém os direitos do jogo.
Esse movimento, embora simbólico, não deve acabar visto como o início do fim da exclusividade para a PlayStation. A Sony ainda investe muito no conceito de exclusividade, e suas franquias exclusivas continuam sendo um dos maiores motores de vendas para seus consoles. Enquanto o Xbox se adapta a um modelo multiplataforma, a PlayStation permanece fiel à ideia de que seus exclusivos são vitais para a experiência única que oferece aos jogadores de suas plataformas.
Portanto, a chegada de Death Stranding ao Xbox é uma exceção. Trata-se de um caso isolado devido à mudança na propriedade da IP. Portanto, não é um indicativo de uma mudança estratégica mais ampla por parte da PlayStation.