Destiny 2: A Forma Final – Review

Destiny 2: A Forma Final

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Depois de diversos escorregões, a Bungie finalmente conseguiu entregar uma expansão de qualidade desde “Renegados” (2018). “A Forma Final” chegou para dar um fim à “Saga Luz e Trevas” que começou em 2014 com Destiny 1. Felizmente, o que presenciei foi uma grande homenagem aos quase 10 anos da franquia.

A mais nova expansão de Destiny 2 é eficiente em tudo que se propõe a ser, seja em narrativa e mecânicas, seja em trilhar o que vem a seguir para Destiny 2.

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Pois bem, Destiny 2: A Forma Final chegou ao mercado em 4 de junho de 2024 para PlayStation, Xbox e PC, e já posso garantir que os fãs foram bem presenteados com uma das melhores expansões já feitas ao longo de quase uma década da franquia.

O grande desafio dos Guardiões

Ao final da expansão “Queda da Luz”, presenciamos a “Testemunha” (nosso novo inimigo) invadir o Viajante com seu plano maligno denominado “A Forma Final”. Dito isso, iniciamos a mais nova expansão com a missão de entrar no Viajante e deter a “Testemunha” de uma vez por todas. Mas isso não será tão fácil assim.

Essa nova ameaça já se mostrou ser uma das mais poderosas da franquia. A DLC “Queda da Luz” trouxe um vislumbre desse poder, e em “A Forma Final” presenciamos de perto esse empoderamento.

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A atratividade de “A Forma Final” é um deleite de nostalgia, apresentando uma versão mais sombria do que já vimos na franquia Destiny. Nossa jornada começa com uma iniciativa conjunta, onde não há alternativas para lidar com nosso inimigo. Porém, ao longo desta jornada, encontramos rostos familiares. Sim, Cayde-6 está de volta.

Essa dose de nostalgia traz uma camada a mais de trama dramática nesta nova expansão. A Bungie, de forma sutil, conseguiu compartilhar momentos que não tínhamos acesso desde a morte de Cayde-6 na DLC “Renegados”. Ademais, à medida que matamos a saudade de Cayde-6, somos apresentados a eventos dramáticos criados pela Testemunha, que em posse do Viajante, constantemente tenta manipular os Guardiões. Isso torna esta nova jornada ainda mais marcante e irresoluta.

Em resumo, “A Forma Final” encerra bem o arco “Luz e Trevas” e entrega nostalgia e dramaticidade para os fãs, além de oferecer adições que potencializam a experiência do jogo e o gameplay.

O Viajante como você nunca viu

O fã de Destiny nunca imaginou um dia adentrar e conhecer o Viajante por dentro. Esta entidade, que sempre protegeu nossos Guardiões de diversas ameaças, agora está vulnerável desde que a “Testemunha” o invadiu.

Entrar no Viajante se tornou uma das experiências visuais mais impressionantes já criadas pela Bungie. O tom colorido adotado na direção de arte traz referências a locais que já visitamos anteriormente na franquia – uma espécie de memória visual que o Viajante construiu ao longo de toda essa saga. Você irá esbarrar na Torre do jogo, assim como no local do primeiro jogo onde nosso Fantasma encontra nosso Guardião pela primeira vez. 

Contudo, à medida que o tom colorido é predominante dentro do Viajante, ele também hospeda a influência da “Testemunha”. Portanto, este local nostálgico também se torna um playground da “Testemunha”, que influencia a mente dos Guardiões, expondo suas dores. E tudo isso ganha forma dentro do Viajante.

Em resumo, toda essa estética é carismática, e o contraste sombrio da Testemunha traz uma dualidade de tons marcantes que me fez duvidar da realidade na qual estava inserido.

Uma esperança no fim do túnel

Destiny 2: A Forma Final

Além de toda a narrativa densa e dramática, a Bungie trouxe novidades no gameplay que mudaram significativamente a dinâmica de se jogar Destiny ao longo destes quase 10 anos.

Nesta nova jornada, adquirimos uma nova subclasse, Prismático, que pela primeira vez permite combinar Arco, Solar, Vácuo, Estase e Filamento em uma subclasse personalizada ao seu design. Além disso, a subclasse Prismático oferece a primeira armadura capaz de presentear seu usuário não com um, mas com dois poderes exóticos.

Essa possibilidade de combinação trouxe uma nova abordagem ao gameplay do título, permitindo estilos de jogos e builds diferentes. Sem dúvidas, essa é uma das mais importantes adições que a franquia já recebeu até o momento.

Ademais, além das novidades em mecânicas, “A Forma Final” adiciona novos inimigos. A expansão inclui quatro novos inimigos: Soturno, Casco, Presságio e Criado, e Arauta e Tecelão. Cada uma dessas criaturas oferecem um tipo diferente de desafio. Em contrapartida, novas armas estarão à nossa disposição para combater esse novo mal.

Portanto, cada uma dessas novidades contribui para a construção de missões longas que são uma preparação para a tradicional “Incursão” da expansão. Em “Queda da Luz”, comentei que algumas missões pareciam uma “Incursão”, exigindo do jogador um desafio diferente das expansões anteriores.

Em “A Forma Final”, esse raciocínio de level design se expandiu e cada uma das sete missões é uma mini incursão, onde tanto a experiência solo quanto em grupo exigirá um desafio e raciocínio entre os jogadores.

Essa ideia trouxe mais camadas e profundidade às missões da expansão, fazendo delas as mais bem desenvolvidas de toda a franquia até o momento.

Ainda há mais

Os “Episódios” serão a nova forma de trazer as temporadas para Destiny 2. Já no lançamento de “A Forma Final” conhecemos o primeiro desses episódios: Ecos. Cada episódio terá novos conteúdos de história e recompensas, incluindo uma nova missão exótica, além de armas e armaduras exóticas inéditas. Os episódios serão divididos em atos lançados a cada seis semanas, contendo novas histórias, jornadas, atividades, armas, mods de artefato, ranques de passe e recompensas. Os primeiros três episódios serão: Ecos, Retorno e Heresia, com lançamento ao longo do ano de A Forma Final.

Em Ecos (disponível de 11 de junho a 8 de outubro), teremos três Atos. No primeiro dos Atos, seremos atraídos por um novo mistério em Nessus. Este novo conteúdo trará novas histórias, novas atividades e recompensas.

Em conclusão, é incontestável o empenho da Bungie em fazer de “A Forma Final” a expansão mais robusta e repleta de conteúdos para seus jogadores. E isso tem seu mérito, embora o Dia 1 da expansão tenha sido um caos, como de praxe. Mas esse congestionamento não apagou toda a experiência que a expansão “A Forma Final” me proporcionou em termos narrativos, de gameplay e de conteúdos a longo prazo.

Mas afinal, Destiny 2: A Forma Final é tudo isso mesmo?

Depois de quase uma década, a Bungie concluiu a Saga Luz e Trevas e nos entregou uma expansão que honra o legado dessa franquia, iniciada em 2014. Acima de tudo, presenciei a melhor expansão desde “Renegados”, lançada em 2018.

Todas as adições feitas tornaram a experiência mais cativante e expansiva do que já estávamos acostumados ao longo dos quase sete anos de Destiny 2.

VEREDITO: Depois de quase uma década, a Bungie concluiu a Saga Luz e Trevas e nos entregou uma expansão que honra o legado dessa franquia, iniciada em 2014. Acima de tudo, presenciei a melhor expansão desde “Renegados”, lançada em 2018. Jão

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2024-06-21T09:49:47-0300

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