A Square Enix enviou o remake de Dragon Quest 3 2D-HD para o Combo Infinito, e eu tive a oportunidade de experimentar um pouco dessa aventura nostálgica. Este preview traz as minhas primeiras impressões, ainda sem uma análise completa — que vem mais tarde. Mas sei que você já está curioso para saber como está o retorno às origens de uma das franquias mais lendárias dos RPGs.
Até agora, minha experiência conta com cerca de 10 horas de jogo e, embora o embargo limite algumas informações, já é possível compartilhar detalhes importantes.
A Trilogia de Erdrick e o Visual 2D-HD


Dragon Quest 3 faz parte da “Trilogia de Erdrick” — uma narrativa que engloba Dragon Quest 3, 1 e 2. A escolha da Square Enix de iniciar os remakes por Dragon Quest 3 é estratégica, pois ele estabelece o pano de fundo para os eventos dos outros jogos.
O visual 2D-HD homenageia os RPGs clássicos, misturando a essência dos gráficos antigos com uma modernidade que a Square vem aprimorando desde Octopath Traveler. Além disso, a estética consegue ser fiel ao original enquanto adiciona efeitos de iluminação e profundidade que não existiam antes, proporcionando uma combinação de nostalgia e frescor, que considero a maior força do remake.
Ainda assim, surge a questão: será que apenas uma atualização visual é suficiente para tornar esse remake memorável? Ou será que outros aspectos do jogo também precisariam de uma modernização para conquistar os jogadores de hoje?
Jogabilidade Clássica e Nostalgia, mas…


A jogabilidade se mantém fiel ao original, com um sistema de batalhas por turno que evoca a nostalgia de RPGs clássicos como Final Fantasy e Chrono Cross. O ritmo é deliberadamente mais lento, mas há uma opção de acelerar as batalhas, o que melhora a experiência.
Algumas melhorias na interface e no ritmo das lutas tornam a experiência menos frustrante que a versão original. No entanto, a falta de modernização em outros aspectos do game design é perceptível. Não se trata apenas de nostalgia; é sobre tornar o jogo atraente para os padrões atuais, e Dragon Quest 3 poderia ter avançado mais nesse quesito.
A Experiência Sonora e a Falta de Localização


A trilha sonora é outro ponto que enriquece a experiência, transportando o jogador para os tempos dos RPGs clássicos com uma sonoridade renovada. As músicas, atualizadas e fantásticas, complementam bem o visual.
Contudo, o jogo peca na falta de localização para o português, o que afasta o público brasileiro. É frustrante que a Square Enix ainda não dê a devida atenção ao nosso mercado, considerando seu tamanho e potencial. Legendar um jogo como esse não é tão caro; a falta de cuidado reflete uma oportunidade desperdiçada para conquistar um público ainda maior.
Dificuldade e Primeiras Impressões


Em termos de dificuldade, Dragon Quest 3 é acessível e até fácil demais na maior parte do tempo, o que pode ser um ponto negativo para quem busca um desafio. Existem opções, como o Draconian Quest, que aumentam o nível de dificuldade, mas a experiência padrão é muito tranquila.
Porém, a falta de um combate mais dinâmico faz com que o jogador frequentemente se veja apenas apertando o botão X para atacar rapidamente, prejudicando a sensação de conquista que é essencial no gênero.
Considerações Finais
Minhas primeiras impressões são um misto de nostalgia e crítica. O remake de Dragon Quest 3 preserva a essência do jogo original e encanta com seu visual 2D-HD. No entanto, aspectos como a dificuldade e o design de mecânicas poderiam ter sido melhorados para atender também ao público moderno, que espera uma experiência mais dinâmica e desafiadora.
Ainda estou curioso para ver como esses elementos se desenvolverão nas próximas horas de gameplay, e espero que o jogo me surpreenda positivamente. Vou continuar jogando para trazer o review completo em breve.
Até agora, posso dizer que o remake é visualmente impressionante e proporciona uma boa dose de nostalgia, mas fica a sensação de que mais poderia ter sido feito para tornar a experiência verdadeiramente inesquecível. Fiquem ligados para o review completo em breve!