Exoprimal pode ser proveitoso em função de alguns elementos, mas será o suficiente para popularizar o jogo?
Exoprimal está envolto em olhares tortos e críticas negativas desde o anúncio do game. Quando anunciado pela Capcom, o game passou a impressão de ser algo relacionado a Dino Crisis – nem que fosse um mero prelúdio para sugerir o retorno da franquia – mas hoje, sabemos que o game em nada tem relação com a saga de Regina.
Exoprimal é um jogo que envolve confrontos entre jogadores e hordas intermináveis de dinossauros. Durante uma partida, dois times com 5 jogadores são designados para completar objetivos diferentes. O progresso do time se dá pela velocidade de cada equipe, sendo o objetivo alcançar a última missão antes do grupo adversário. Ao alcançar o último ponto, as duas equipes fazem parte do mesmo módulo de simulação, e aqui, o confronto direto toma outras proporções.
Dito isso, pude conferir tanto as versões beta fechada quanto aberta de Exoprimal, e neste texto você encontrará os detalhes sobre minha experiência inicial com a nova IP da Capcom.
Um jogo em constante melhoria
Antes mesmo do novo período de testes do jogo, pude conferir Exoprimal em uma versão Beta que não foi disponibilizada ao público em geral. Durante o teste, senti que o jogo infelizmente seguiria pelo mesmo caminho das adaptações Multiplayer de Resident Evil. Um amontoado de problemas de conexões e bugs que, no fim das contas, resultaria em uma experiência catastrófica.
No entanto, se comparado a versão de testes anterior, Exoprimal está muito melhor do que eu esperava. Seja em termos de conexão entre jogadores ou mesmo otimização, a performance do game me surpreendeu positivamente. E há de considerar também que, durante o processo de jogo no PC, consegui transmiti-lo na Twitch sem sequer notar quedas de performance. Diferente dos jogos multiplayer da franquia Resident Evil, desta vez, a Capcom parece que acertou em cheio na fórmula para garantir uma experiência de jogo sólida e contínua.
Para fins de contexto, o hardware do PC utilizado para o teste é composto por: RTX3070, Ryzen 5 3600, 16gb RAM e um SSD de quase 1TB. Em adição, também pude atestar que a versão do PS5 manteve o mesmo parâmetro de qualidade em termos de performance.
Mate tudo que estiver no caminho – e é só isso mesmo
Apesar de dividida em objetivos que se assemelham à Overwatch – defender um ponto ou base, capturar objetivos, etc – uma partida em Exoprimal se resume a eliminar tudo que estiver pela frente. Apesar das possibilidades estratégicas que envolvem o jogo, não encontrei equipes que estivessem de fato comunicando métodos para agir ou reagir aos inimigos. No geral, todos encontraram um oponente e partiram para uma clássica briga PvP (enquanto lidávamos com hordas intermináveis de dinossauros mutantes no meio do processo).
Da forma como está hoje, o game oferece uma gama interessante de Exosuits. Cada traje faz parte de um conjunto de classe diferente, seguindo a base pré-estabelecida de Assalto, Tanque e Suporte. No entanto, não necessariamente os trajes estão limitados à denominação, uma vez que o Exosuit Murasame – por exemplo – pertence à classe de Tanques e ainda sim tem uma alta cadência de ataque e dano consistente.
Sendo assim, apesar de uma partida carecer de maior imersão por simplesmente se resumir à matança desenfreada, a Capcom utiliza como fator de interesse as possibilidades que envolvem cada exotraje. Cada qual com suas habilidades e particularidades oferecem uma jogatina tão interessante quanto devastadora.
Rápido até demais?
Exoprimal tem uma mescla interessante de combate entre armas a longo e curto alcance. No meu caso em particular, Murasame e Bombardeiro foram meus favoritos para utilizar, tanto pelo fator destrutivo quanto as possibilidades de movimentação que o jogo oferece.
E por falar em movimentação, apesar da essência competitiva, Exoprimal ocorre de forma tão ágil quanto um hack n’ slash tradicional. Mesmo no papel dos tanques, os exotrajes foram animados e se movem em um passo incomum para jogos desse porte. Inclusive, em transmissão, o público comentou que é um tanto quanto difícil para acompanhar o que está acontecendo – especialmente considerando a quantidade de inimigos e efeitos na tela.
O que o futuro reserva para Exoprimal?
Por mais divertido e tenso que tenham sido as partidas, é difícil dizer que Exoprimal pode de fato se tornar popular. E isso porque, por mais que exista valor na diversão sem compromisso e desenfreada que o jogo oferece, ainda sim o modelo é visto com maus olhos pelo público hoje.
Em uma maré crescente de títulos focados em cooperação e competição, esta nova IP da Capcom pode facilmente ser deixada de lado por lançar em um ano recheado de grandes lançamentos. Para contornar o alto valor cobrado pelo jogo – R$279,50 nos consoles – o game estará disponível no Game Pass, facilitando um pouco mais o acesso. Em contrapartida, talvez nem mesmo o Game Pass consiga manter o interesse dos jogadores por tempo suficiente para a Capcom contabilizar Exoprimal como um sucesso.
Por fim, o game contará com versões para Xbox One, Xbox Series X|S, PS4, PS5 e PC’s, com lançamento marcado para o dia 14 de Julho de 2023.
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