Star Wars Outlaws – Preview

Star Wars Outlaws

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Star Wars Outlaws é um dos grandes lançamentos de 2024 e marca o primeiro contato da Ubisoft com a franquia Star Wars. A convite da Ubisoft, tive a oportunidade de jogar o título antecipadamente por 4 horas, em uma build que, segundo a Ubisoft, é da versão final, programada para estrear no dia 30 de agosto.

Essas 4 horas foram divididas em duas sessões de gameplay em dois planetas do jogo: Toshara e Kijimi. Em ambos, pude entender as mecânicas e experimentar o que Outlaws tem a oferecer.

Mecânicas, biomas e personagens

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As primeiras 3 horas se passaram no planeta de Toshara e a última hora no planeta de Kijimi. Minha prévia começa quando Kay Vess e Nyx acordam após sua nave cair em Toshara. A queda coloca nossa protagonista na mira dos piratas locais e, após enfrentá-los, Kay encontra um mecânico que se compromete a consertar a nave. Para isso, devemos obter créditos e peças em um dos mercados de Toshara, o Vale de Mirogama. Portanto, para obter esses créditos e obter a peça será necessário falar com Gorak, chefe do Sindicato Pyres, e pedir trabalho.

Neste momento, fui apresentado a Toshara e seu bioma, que lembra uma savana, controlando um speeder. Durante o minha ida ao encontro de Gorak, uma perseguição se inicia, lembrando as cenas de perseguição da franquia Uncharted, da PlayStation Studios.

Embora a primeira parte da build ofereça uma visão mais interna dos ambientes, a introdução a Toshara e sua savana trouxe uma sensação de que a Massive Entertainment se preocupou em apresentar bem os planetas em Outlaws. Os planetas em Star Wars sempre foram marcantes nos filmes, e senti essa mesma preocupação em Outlaws.

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Toshara é uma lua nova criada pela Massive em colaboração com a Lucasfilm Games, sendo um local inédito para os fãs da franquia. Fiquei impressionado com seu visual e extensão.

Um mundo cheio de possibilidades

Ao chegar ao destino e entrar em uma cantina, Outlaws fez jus ao seu slogan: “SE VOCÊ TOPAR O RISCO, A GALÁXIA ESTÁ CHEIA DE OPORTUNIDADES”. O mundo de Star Wars Outlaws oferece muitas possibilidades. No mercado de Toshara, como uma desconhecida em um território dominado pelo Sindicato Pyres, seria impossível acessar Gorak diretamente. Porém, Outlaws é reativo e oferece oportunidades únicas. Conversei com um NPC que ofereceu acesso VIP ao local onde Gorak estava, mas eu não tinha créditos suficientes no momento.

Explorei o cenário para acessar o local onde Gorak estava e fui apresentado ao sistema de destravamento. Kay Vess, como uma eficiente fora da lei, tem um lockpick que pode destravar baús e dutos. A mecânica funciona de forma rítmica, com “bips” amarelos onde é preciso aprender o padrão rítmico e apertar o RT ou R2 no PS5. Você pode espiar e aumentar a dificuldade do grampo em tempo real.

Depois de encontrar Gorak e ver os planos de Kay irem por água abaixo, o jogo mostrou como é a vida na galáxia dominada pelos sindicatos e como tentar sobreviver a tal realidade. Encontramos Banka, um agente de serviços de vários sindicatos, que oferece um trabalho para roubar algo na base de Gorak. O sindicato que estávamos trabalhando era a Aurora Escarlate. Kay aceita o trabalho, partindo para o segmento mais desafiador de Outlaws.

Sistemas e furtividade

Um dos destaques do jogo é o sistema de “Reputação”. Segundo a Ubisoft, sua reputação com os sindicatos influenciará a exploração dos planetas e no acesso a determinados locais.

Meu caminho até a base de Gorak estava restrito pelo Sindicato Pyres, exigindo furtividade para não ser visto. Nyx é fundamental para distrair inimigos e interagir com o cenário, desligando câmeras e acionando botões, por exemplo.

Enquanto me aproximava da base, fui apresentado a mecânicas de escalada e uso de ganchos ao estilo Uncharted, mostrando a versatilidade de Kay Vess em ação.

Ao chegar à base de Gorak, o jogo apresentou um local com guardas em ronda, câmeras a laser e uma barreira de energia que protegia a sala onde estava nosso objetivo. Você pode escolher a abordagem: furtiva ou ação direta. Iniciei furtivamente, mas fui visto e adotei o “modo rambo”. A escolha pela ação não mudou o resultado, mas o nível de desafio das áreas restritas pode ser comparado com o grau de complexidade visto em Hitman e em Splinter Cell. É desafiador invadir uma área restrita, com muitos inimigos, rotas consistentes e um senso de desconfiança eficaz. O modo furtivo exige raciocínio e é uma abordagem mais lenta e calculada. Caso opte pela ação, Kay possui um Blaster com três opções de tiro: laser, atordoante e íon para quebrar escudos. Você também pode usar armas deixadas pelo inimigos no cenário.

Missões desafiadoras

Outlaws oferece um desafio maior nas missões, controlando um ser humano normal, sem poderes da Força e sem sabre de luz, enfrentando momentos críticos de sobrevivência. Essa abordagem me proporcionou momentos eletrizantes, exigindo mudanças de estratégia de última hora.

Ao invadir a base de Gorak, fui apresentado ao sistema de hackeamento. Para hackear algo, devemos descobrir a combinação correta dos glifos. Há um número de tentativas, e se excedido, o alarme é acionado.

Concluir a missão para o sindicato da Aurora Escarlate aumentou o meu nível de “Reputação” com o sindicato, dando-me acesso a locais antes proibidos e recompensas como customização da pistola, em um sistema semelhante ao de um passe de batalha.

E as naves?

As 3 horas de conteúdo também me permitiram experimentar as mecânicas de controle da nave de Kay Vess e o combate espacial. É um outro jogo, com missões específicas no espaço e itens para coletar. O controle da nave é impecável, empolgante. Foi bem empolgante voar e caçar os piratas espaciais juntamente com uma trilha sonora vibrante e épica.

Esta fração do gameplay com a nave culminou em uma missão dentro do Império. Infelizmente, não deu para jogar essa missão, pois meu tempo estava esgotando e precisava explorar o outro planeta.com missões dentro do Império. Infelizmente, não consegui jogar essa missão devido ao tempo.

A última hora do preview aconteceu em Kijimi, um planeta gélido dominado pelo Sindicato do Clã Ashiga. Fui apresentado a ND-5, um novo membro que nos auxilia em uma nova missão. Em Kijimi, devemos encontrar Ank, um arrombador de cofres. Descobrimos que a Aurora Escarlate roubou uma relíquia do Clã Ashiga. Meu objetivo era achar a relíquia e entregá-la à líder do Clã Ashiga em troca da liberdade de Ank. Não houve nada de novo em mecânicas doque já havia visto anteriormente.

Considerações finais

Outlaws não parece nada do que a Ubisoft já fez antes. E digo isso de forma positiva. O jogo não traz vícios de design das franquias da Ubisoft como Assassin’s Creed e Far Cry. Seus ambientes ocupados com NPCs e ícones para explorar trazem toda a vibe do mundo de Star Wars. Grande parte da minha jornada me vi fisgado por ícones que me levaram a baús secretos, lojas de NPCs, minijogos e oportunidades de missões. Esse entretenimento enriquece o ambiente do jogo e Outlaws se beneficiará disso.

Seu gameplay traz uma nova forma de jogar um jogo de Star Wars pós-fórmula da Respawn, onde o senso crítico será uma rotina na jornada de Kay Vess. Quanto a Kay Vesse, ela é tudo que já ouvimos anteriormente: a versão feminina de Han Solo. Seu tom de humor é algo bastante persistente dentro do jogo. 4 horas é pouco para dizer se estaremos diante de uma ótima personagem. Mas posso dizer que sua companhia me fez bem.

Saio deste preview empolgado com o que a Massive Entertainment tem a oferecer.

Estou disposto a correr o risco e ver o que a galáxia tem a me oferecer.

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